domingo, 28 de junho de 2015

Umbanda Raiz


Origens da Umbanda Raíz

Quando a umbanda surgiu no Brasil? O fundador da Umbanda foi o Zélio com o caboclo 7 encruzilhadas??
A umbanda pura de raíz é derivada do candomblé misto, o que é candomblé misto??
Os africanos guerreavam entre si por vários motivos, e os cativos das guerras eram vendidos como escravos, aproveitando essa situação os portugueses compravam os escravos dos reis das tribos vencedoras, muito pouco, mas muito pouco mesmo os portugueses caçavam negros, visto que a habilidade dos negros em sua terra, o conhecimento do terreno, o forte calor da África favorecia os negros em gênero numero e grau. Então era mais fácil compra-los por ninharia.
Vinham muitos para o Brasil em galés de varias etnias e religiões, falando também dialetos diferentes, não se entendendo e com animosidades a flor da pele.
Chegando aqui, depois de vendidos para as fazendas, açoitados, quebrados moralmente, sem referencia de sua terra natal, exaustos pelo serviço pesado, só tinham um consolo: o negro de outra tribo antes rival agora era o único que podia sentir na pele seu sofrimento, então os ânimos foram acalmando...... e sua religião?? Bem encontraram traços semelhantes porem com nomes diferentes  como: Olorum (yorubas/JEJE) Mawu (Fon) Nzambi (angola) para o criador supremo ,Ogun (yorubas ) Roxi mukumbe (angola) etc....
Mas como cultua-los  nessa terra católica?? Procuraram então na vegetação encontrada aqui algumas folhas e favas que parecia com as de suas terras, As sinhazinhas jogavam fora algumas sopeiras trincadas que foram escondidas pelos escravos, suas roupas usadas, espelhos, e apetrechos diversos; montaram assim os primeiros Ibás dos santos, seguindo a tradição e o consenso deles daquela fazenda.
Um domingo por mês os donos da fazenda dedicavam  um dia de folga para eles dançarem, então cavavam um buraco no centro do terreiro e enterravam fundo aqueles ibás montados  com as sobras, e dançavam cantavam para seus Nkises, orixás, voduns  etc... e comiam as sobras dos senhores de engenho, por ex: feijão preto era praga não tinha valor comercial, cabeça e pés de porco não eram comidos pela elite, miúdos em geral eram desprezado pelos senhores... havia  a vontade verduras e algumas frutas, algumas caças pequenas, pronto : a comida dos orixás estava arrumada.... Nascia o candomblé misto no Brasil, misto visto que foi oriundo de varias tribos com algo em comum.
Mas no candomblé os Voduns não falam só dançam em transe, confortava mas não dava a esperança, uma palavra de consolo por uma entidade faria tão bem aquele povo... mas Vodun, Inkisse  ,Orishá não fala.
Com a imposição do rei de Portugal, que cada peça deveria receber um nome cristão e ser batizado caso contrario os impostos das peças seria triplicado, alguns donos de fazendas bem rápido mandou construir bem longe da capela da fazenda, uma  outra capela para os homens pretos agora batizados, como:  Jose de Angola,  João de Nagô,  Benedito do Congo  etc.... e colocaram imagens dos  santos católicos porque os jesuítas vinham uma vez ao mês rezar a missa para os escravos.
Pois bem, sempre existe um líder e esses líderes mais uma vez contornaram a dificuldade associando os seus orixás com os santos católicos, sendo Jesus o maior de todos associa-lo com Oxalá era perfeito. São Jorge pela espada (ferro) a Ogum   e Exu era o diabo etc... nascia assim o sincretismo.....nascia a Umbanda
Não da umbanda exotérica, de Atlântida, a umbanda carismática, e outras tantas que surgem por aí, mas da umbanda simples pé no chão.
Os negros aproveitaram parte dos rituais católicos como defumação em seus cultos e foi assim crescendo o conceito dos negros cristãos pelos senhores de escravos. Negro cristão valia bem mais, pagava menos impostos, e foi muito bem tolerado até pelo clero vigente.
Com o decorrer dos anos, os espíritos que pereceram aqui nesta terra, como os índios umas das primeiras tentativas de escravidão que nunca deu certo, o índio morre,  mas não aceita ser escravo, começou a incorporar nos negros trazendo assim o conhecimento da pajelança, das ervas da terra, do conhecimento das entidades indígenas como Tupã, Anhagá, Yara, seus cachimbos com ervas tabaco e outras, sua bebida Aluá de milho e abacaxi fermentado.
Os escravos e filhos deles já desencarnados também incorporavam trazendo ensinamentos pra vida, já misturando os espíritos da terra brasilis com africanos, católicos, falavam davam conselhos, bebiam comiam, dançavam como se estivessem vivos, era um alento para os negros e seus descendentes da época.
Tempos passaram tudo mudou a Umbanda e o candomblé  mas a discriminação nunca acabou, idos de 1940/50/60 a policia fechava e prendia quem estivesse em um terreiro de umbanda e candomblé.
O caboclo das 7 encruzilhadas pelo médium  Zelio, foi um marco para a umbanda, mas ele não a fundou como consta em alguns livros a Umbanda foi fundada pelo espíritos dos negros índios brancos daquela época eles essa falange magnânima e abençoada que merece os creditos, não desmerecendo em hipótese alguma os ensinamentos do seu 7 encruza.
A Umbanda está tão distante hoje de sua raiz que temos até faculdade de Umbanda vejam só que absurdo com livros de uma gravura ímpar como o Protosintese cósmica do ridículo mestre Araphiaga, um louco que mistura  conceitos de  candomblé com astrologia com Gnose, com kardecismo, com umbanda raiz  etc... tamanha salada... mas está milionário
Está cheio de cursos como magia das velas, das pedras, das folhas, dos portais da libertação, e livros, livros,  livros de lindas capas e pouco conteúdo temos até cruzeiro marítimo em transatlântico com simpósio sobre umbanda
Mas e a umbanda verdadeira??? a dos pretos velhos? dos caboclos?? da irradiação magnífica de um Orixá ancestral?? da simplicidade? da caridade?? Dos pés no chão??
E o candomblé antigo de preceitos tão nobres conspurcados pelos pais de santos que querem dinheiro, fazem o mal, sacrificam animais, esquecem o uso da folhas?? Dos  ebós  de limpeza, das comidas como antigamente ofertavam aos orixás??
è amigos o mundo evolui tecnologicamente mas a fé hoje é moeda de troca infelizmente
Vamos  fazer vamos divulgar a umbanda simples com os princípios antigos da simplicidade o mais puro do ancestral da Àfrica com o mais puro dos ensinamentos de nossos pretos velhos caboclos, boiadeiros,êres e principalmente de nossos Exus
Saúde e paz
Baba Pedro de Odé





quinta-feira, 25 de junho de 2015

Perguntas e respostas para iniciantes



1 – Como funciona a mediunidade consciente?
O médium capta o fluxo mental do Espírito, gerando idéias e sensações, como se houvesse a intromissão de outra mente em sua intimidade; como se estivesse a conversar com alguém, dentro de si mesmo.

02 – Ouve uma voz?
Seria fácil, mas não é bem assim. Idéias surgem, misturando-se com as suas, como se fossem dele próprio.

03 – Parece complicado…
E é, sem dúvida, principalmente para médiuns iniciantes, que não distinguem o que é deles e o que é do Espírito. Muitos abandonam a prática mediúnica, em face dessa incerteza, que é perturbadora.

04 – Como resolver esse problema?
É preciso confiar e dar vazão às idéias que lhe vêm à cabeça, ainda que pareçam embaralhadas, em princípio. Geralmente a mediunidade é desenvolvida a partir da manifestação de Espíritos sofredores, o que é mais simples. Não exige maior concatenação de idéias ou esforço de raciocínio. Cumpre-lhe, em princípio, apenas exprimir as sensações e sentimentos que o Espírito lhe passa.

05 – Qual o conselho para o médium que enfrenta esse impasse?
Sentindo crescer dentro de si o fluxo de sensações e pensamentos, que tomam corpo independente de sua vontade, comece a falar, sem preocupar-se em saber se é seu ou do Espírito. A partir daí o fluxo irá se ajustando. É como o motorista inexperiente na direção de um automóvel. Em princípio há solavancos, mas logo se ajusta.

06 – O que pode ser feito para ajudar o médium iniciante?
A participação dos irmãos do Terreiro é importante. O médium, nessa situação inicial, fica fragilizado. Sente-se vulnerável e constrangido. Qualquer hostilidade ou pensamento crítico dos irmãos, revelando desconhecimento do processo, poderá afetá-lo.

07 – Seria razoável aplicar passes no médium iniciante, em dificuldade para iniciar a manifestação?
O passe pode ajudar, mas devemos ser econômicos na sua utilização, a fim de evitar condicionamentos. Há médiuns que esperam pela intervenção do Pai, Mãe ou irmão no Santo, aplicando-lhes passes, a fim de iniciar seu trabalho.

08 – As manifestações de médiuns iniciantes são, não raro, repetitivas. Como devem agir o Pai ou Mãe e Irmãos no Santo no Terreiro?
Cultivar a compreensão e a boa vontade, considerando que o animismo, a intervenção do próprio médium, é expressivo nessa etapa do desenvolvimento. Aos poucos ele irá se ajustando, aprendendo a distinguir melhor entre suas idéias e as do Espírito.

09 – Vemos, com freqüência, médiuns dotados de razoáveis faculdades mediúnicas desistirem do compromisso. Há algum prejuízo?
A sensibilidade mediúnica não funciona apenas nas Giras. Está sempre presente. É na prática mediúnica, com os estudos e disciplinas que lhe são inerentes, que o médium garante recursos para manter o próprio equilíbrio. Afastado, pode cair em perturbações e desajustes.

10 – É um castigo?
Não se trata disso. O problema está na própria sensibilidade que, não controlada pelo exercício, situa o médium à mercê de influências negativas, nos ambientes em que circule, e de entidades perturbadas que se aproximam.

11 – Mas esse problema não está presente na vida de todos nós? Não vivemos rodeados de Espíritos perturbados e perturbadores?
Sim, e bem sabemos quantos problemas são decorrentes dessa situação, por total ignorância das pessoas em relação ao assunto. No médium afastado da prática mediúnica é mais sério, porquanto, em face de sua sensibilidade, ele sofre um impacto maior, com repercussões negativas em seu psiquismo.

12 – E se o médium, não obstante afastado da prática mediúnica, for uma pessoa de boa índole, caridosa, afável, bem sintonizada?
Com semelhante comportamento poderá manter relativa estabilidade, mas é preciso considerar que a mediunidade não é um acidente biológico. Ninguém nasce médium por acaso. Há compromissos que lhe são inerentes.

13 – O médium vem programado para essa tarefa…
Sim. Trata-se de um compromisso assumido na espiritualidade. Há um investimento no candidato à mediunidade, relacionado com estudos, planejamento, adequação do corpo. Tudo isso envolve diligentes cuidados dos mentores espirituais. Imaginemos uma empresa investindo na preparação de um funcionário para determinada função. Depois de tudo, será razoável ele dizer que não está interessado?

14- Mas não é contraproducente o médium participar de trabalhos mediúnicos como quem cumpre uma obrigação ou um contrato preestabelecido, temendo sanções?
As sanções serão de sua própria consciência, que lhe cobrará, mais cedo ou mais tarde, pela omissão. Para evitar essa situação é que os médiuns devem estudar a Doutrina, participando de estudos e lendo a respeito da mediunidade, a Doutrina Espírita é a melhor opção para conhecer sobre a mediunidade, mas esta deve ser direcionada pelo Pai ou Mãe no Santo, assim estará assimilando conhecimento e podendo debater a respeito.

15 – E se há impedimentos ponderáveis? Filhos a cuidar, cônjuge difícil, profissão, saúde…
Eventualmente isso pode acontecer, por algum tempo. O problema maior, entretanto, está no próprio médium que, geralmente, tenta justificar a sua omissão. Altamente improvável que a espiritualidade lhe outorgasse a mediunidade, sem dar-lhe condições para exercê-la.

16 – E quando a participação do médium gera conturbações no lar, a partir de um posicionamento intransigente do consorte?
Lamentável o casamento em que marido ou mulher pretende criar embaraços à atividade religiosa do cônjuge. É inconcebível! Onde ficam o diálogo, a compreensão, o respeito às convicções alheias? De qualquer forma, embora tal situação possa justificar a ausência do médium, não o eximirá dos problemas inerentes à mediunidade não exercitada.

17 – É difícil encontrar pessoas que guardam perfeita estabilidade emocional e física. Tem algo a ver com a sensibilidade mediúnica?
Tem tudo a ver. Vivemos mergulhados num oceano de vibrações mentais, emitidas por Espíritos encarnados e desencarnados. Assim como podemos ser contaminados por vírus e bactérias, também sofremos contaminações espirituais que geram alterações em nossos estados de ânimo.

18 – Isso explica por que as pessoas tendem a ficar deprimidas num velório e felizes num casamento?
Sem dúvida. O ambiente e as situações exercem grande influência. Lembro-me da morte de Aírton Senna. Provocou imensa comoção popular, até naqueles que não acompanhavam suas proezas no automobilismo. A emoção se expande e pode envolver multidões.

19 – Explica, também, as atrocidades cometidas por soldados, numa guerra?
A guerra produz lamentáveis epidemias de maldade, em face de nossa inferioridade. A crueldade tem livre acesso em corações ainda dominados pelos impulsos instintivos da animalidade. Propaga-se com a rapidez de um rastilho de pólvora.

20 – No lar parece acontecer algo semelhante, quando as pessoas perdem o controle e se agridem com gritos e palavrões, descendo não raro à agressão física…
Em nenhum outro lugar demonstramos com maior propriedade nossa inferioridade. No lar rompe-se o verniz social. As pessoas mostram o que são. Como não há santos na Terra, conturba-se o ambiente, favorecendo contaminações de agressividade, que envolvem os membros da casa.

21 – Como evitar isso?
É preciso desenvolver e fortalecer defesas espirituais, elevando nosso padrão vibratório, sintonizando numa freqüência que nos coloque acima das perturbações do ambiente.

22 – Como funciona essa questão da sintonia?
Tomemos, por exemplo, as ondas hertzianas, nas transmissões radiofônicas. Elas se expandem dentro de freqüência específica. Para ouvir determinada emissora giramos o dial e a sintonizamos. Nossa mente é um poderoso emissor e receptor de vibrações e tendemos a sintonizar com multidões que se afinam mentalmente conosco.

23 – Que providências devemos tomar para uma sintonia saudável?
Consideremos, em princípio, que ela é determinada pela natureza de nossos pensamentos. Lembrando o velho ditado “dize-me com quem andas e te direi quem és “, podemos afirmar “dize-me a natureza de teus pensamentos e te direi que influências irás assimilar”.

24 – Isso significa que equilíbrio e desequilíbrio, paz ou inquietação, alegria ou tristeza, agressividade ou mansuetude, dependem, essencialmente, de nós?
Exatamente. Embora nossos problemas físicos e psíquicos possam ser amplificados por influências ambientes, a origem deles está em nossa maneira de pensar e agir. Se quisermos o Bem em nossa vida, é fundamental que pensemos e realizemos o Bem.

25 – Que livros você indicaria para um iniciante?
É preciso levar em consideração a cultura e a familiaridade da pessoa com a literatura. Se for alguém habituado, com facilidade de concentração, deve ler, inicialmente, O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns e O Evangelho Segundo o Espiritismo. Nessas três obras de Allan Kardec, temos, na mesma ordem, o tríplice aspecto do Espiritismo: Filosofia, Ciência e Religião, estes nasceram não para a Religião Espiritismo e sim para todos que crêem na existência dos espíritos, mas para aceitação inicial da espiritualidade e conhecimento especifico dentro da Umbanda, cabe ao iniciante conhecer Tambores de Angola, Aruanda de Robson Pinheiros, nos dá uma noção da Umbanda no Astral Superior, não esquecendo de forma alguma informar ao seu Pai ou Mãe no Santo, sobre seus estudos, pois este estará disposto a lhe responder futuras dúvidas a respeito de seu estudo, infelizmente a Umbanda ainda não existe um livro que possamos pegá-lo como base de estudo para todos, pois a verdade dos Terreiros de Umbanda é que cada Casa atribui sua Doutrina e esta deve ser respeitada pelo iniciante

26 – O que é o animismo?
Na prática mediúnica é algo da alma do próprio médium, interferindo no intercâmbio. Kardec empregou o termo sonambulismo, explicando, em Obras Póstumas, quando trata da manifestação dos Espíritos, item 46: O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; sua própria alma é que, em momentos de emancipação, vê, ouve e percebe além dos limites dos sentidos. O que ele exprime, haure-o de si mesmo…

27 – O animismo está sempre presente nas manifestações?
O médium não é um telefone. Ele capta o fluxo mental da entidade e o transmite, utilizando-se de seus próprios recursos. Sempre haverá algo dele mesmo, principalmente se for iniciante, com dificuldade para distinguir entre o que é seu e o que vem do Espírito.

28 – Existe um percentual envolvendo o animismo na comunicação? Digamos, algo como quarenta por cento do médium e sessenta por cento do Espírito?
Se o animismo faz parte do processo mediúnico, sempre haverá um porcentual a ser considerado, não fixo, mas variável, envolvendo o grau de desenvolvimento do médium. Geralmente os iniciantes colocam mais de si mesmos na comunicação. Quando experientes, tendem a interferir menos.

29 – Pode ocorrer uma manifestação essencialmente anímica, sem que o próprio médium perceba?
É comum acontecer, quando está sob tensão nervosa, em dificuldade para lidar com determinados problemas de ordem particular. As emoções tendem a interferir e ele acaba transmitindo algo de suas próprias angústias, em suposta manifestação.

30 – Seria uma mistificação?
Não, porque não há intencionalidade. O médium não está tentando enganar ninguém. É vítima de seus próprios desajustes e nem mesmo tem consciência do que está acontecendo.

31 – E o que deve fazer o Pai/Mãe no Santo quando percebe que um Filho no Santo está entrando nessa faixa?
É preciso cuidado. O Pai/Mãe no Santo menos avisado pode enxergar animismo onde não existe. Se a experiência lhe disser que realmente está acontecendo, deve conversar com o médium, em particular, saber de seus problemas e encaminhá-lo às giras de desenvolvimento e ou tratamento espiritual. Toda a atenção dos Pais/Mães no Santo devem ser direcionada a este Filho e estar atento a esta mediunidade, é comum percebermos que pela ignorância (do saber) é mais fácil deixá-lo de lado, ou ainda excluí-lo do corpo mediúnico, muitas das vezes estes são execrados dos Terreiros, não por ser um animista e sim pelo desconhecimento do Pai/Mãe no Santo sobre o assunto. Se persistir o problema, o médium deve ser orientado a participar das giras como suporte, auxiliando nos trabalhos.

32 – Quando é que o Pai/Mãe no Santo deve preocupar-se com o animismo?
Quando ocorre a manifestação de um espírito que se diz orientador. É preciso passar o que diz pelo crivo da razão, distinguindo não apenas um possível animismo, mas, também, uma mistificação do Espírito comunicante.

33 – O médium que se sinta enfermo deve resguardar-se, deixando de comparecer à gira?
Depende do tipo de problema que esteja enfrentando. Se fortemente gripado, febril, é conveniente que se ausente, resguardando também os irmãos, que podem contrair seu mal. Mas há sintomas físicos e psíquicos que apenas revelam a proximidade de Espírito sofredor, não raro trazido pelos mentores espirituais para um contato inicial, a favorecer a manifestação.

34 – Nesse caso, mesmo não se sentindo bem, o médium deve comparecer?
Sim, porque o que está sentindo é parte de seu trabalho, exprimindo as angústias e sensações do Espírito, relacionadas com a doença ou os problemas que enfrentou na vida física.

35 – Isso significa que uma dor na perna, por exemplo, pode ter origem espiritual?
É comum. Acontece principalmente com o médium que tem sensibilidade mais dilatada. Ao transmitir a manifestação de um Espírito que desencarnou por problema circulatório, cuja perna gangrenou, tenderá a sentir dor semelhante, não raro antes da reunião, devido à aproximação da entidade.

36 – Ocorre o mesmo em relação às emoções?
É freqüente. Sintonizado com o Espírito, o médium capta o que vai em seu íntimo. Se a entidade sente-se atormentada, aflita, tensa, nervosa ou angustiada, experimentará algo dessas emoções.

37 – E se o médium, imaginando que esses sintomas físicos e emocionais estão relacionados com seus próprios problemas, decide não comparecer à reunião?
Se alguém nos confia um doente para levá-lo ao hospital, e decidimos instalá-lo em nossa casa, assumiremos o ônus de cuidar dele. Certamente nos dará muito trabalho, principalmente se for um doente mental.

38 – É possível que essa ligação com entidades perturbadas ocorra independentemente da iniciativa dos mentores espirituais?
É o que mais acontece. Vivemos rodeados por Espíritos destrambelhados, sem nenhuma noção da vida espiritual, que se agarram aos homens, como náufragos numa tábua de salvação. Nem é necessário ter mediunidade ostensiva. Todos estamos sujeitos a sofrer essa influência.

39 – Digamos que o médium receba influência dessa natureza na segunda-feira e só comparecerá ao Terreiro no sábado. Sofrerá durante a semana toda?
Com a experiência e a dedicação ao estudo ele aprenderá a lidar com esse problema, cultivando a oração e dialogando intimamente com a entidade que, com o concurso de mentores espirituais, será amparada.

40 – Devemos informar a esse respeito pessoas que procuram o Terreiro, perturbadas por tais aproximações?
É preciso cuidado. Pessoas suscetíveis, que guardam idéias equivocadas, relacionadas com influências demoníacas, podem apavorar-se. Nunca mais porão os pés no Terreiro.

*Caso alguém saiba a autoria desse artigo, por gentileza, comunique



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Quem és Exu? O incompreendido!














QUEM ÉS EXU?
O Exu que ditou essas palavras é mais um dentre tantos que se denominam Exu Tiriri
Quem és, oh Legbara??
Que com teu falo em riste deixava estupefatos os zelosos sacerdotes do clero católico.
Só pode ser o demônio infiltrado nestas tribos primitivas que habitam o solo árido da África, gritavam os inquisidores
Negros sem alma, que só pensam em se reproduzir, em ofertar para a fertilidade da lavoura, levem-nos para o Brasil e vendam-nos como escravos que lá aprenderão as verdades dos céus
Cá chegando, quem és, Exu, “orixá” amaldiçoado pela dualidade judaico-católica, que não pode ser sincretizado com os “ santos” santificados pelos papas infalíveis...
Quem és, Exu, que os homens da Terra determinam que não é santo e por isto é venerado escondido no escuro das senzalas e seus assentamentos ficam enterrados em locais secretos?
Quem és, Exu, que o vento da liberdade que aboliu a escravidão “enxotou” para as periferias da capital de antanho??
Quem és, Exu, que o inconsciente do imaginário popular vestiu com capa vermelha, tridente, pé de bode, sorridente entre labaredas, que por alguns vinténs, farofas, galo preto, charuto e cachaça, atende os pedidos dos fidalgos da zona central que vem ao morro em busca dos milagres que os santos não conseguem realizar??
Quem és Exu, que continua sendo “despachado” para não incomodar os orixás??
Exu, é entidade?Então não entra dizem os ortodoxos que preconizam a pureza das nações
Aqui não tem lugar para egum....espírito de morto...
Exu, fique na tronqueira. Médiuns umbandistas pensem nos caboclos e pretos velhos, não recebam estes Exus, admoestam certos iniciados chefes de terreiros. Eles são perigosos para iniciantes.
Sim, estes iniciantes e iniciados que pelo desdobramento natural do espírito durante o sono físico, vão direto para os braços do seu “quiumba” obsessor-de-fé, e saem de mãos dadas para os antros de sexo, drogas, jogatinas e outras coisas prazerosas do umbral mais inferior. Noutro dia, sonolentos e cansados do festim sensório, imputam a ressaca ao temível Exu.
Oh!! Quantas ilusões!!!!!
Afinal, quem és tu, Exu?
Porque sois tão controverso?
Eu mesmo vos respondo....
Iah ah ah ah ah...
Não sou a luz….
Pois a luz cristalina, refulgente, só a de Olorum, Zambi, Alá, Incriado, Deus, seja lá o nome que vocês dão...
Não sou a luz...mas sou a centelha que refulge. Logo sou espírito em evolução.Esta não é uma peculiaridade nossa, só dos Exus, mas de todos os espíritos no infinito cosmo espiritual. Afirmo que não existe espírito evoluído, como se fosse produto acabado. Todos os espíritos, independente da forma, estão em eterna evolução, partindo do pressuposto que só existe um ser plenamente perfeito, um modelo de absoluta perfeição, o próprio absoluto, Deus.
Assim, perante os olhos de Olorum, sou igual aos pretos velhos, baianos, boiadeiros, ciganos, orientais... As distinções preconceituosas ficam por conta de vocês.
Não sou a luz,.. mas tenho minha própria luminosidade, qual labareda de uma chama maior, assim como todos vós. Basta tirar as nódoas escuras do candeeiro que vos nublam o discernimento que podeis enxergá-la, lá dentro de vós o que chameis de espíritos.
Há algo que me distingue dos demais espíritos. È o fato de eu não estar na luz. Meu habitat é a escuridão. Os locais trevosos onde há o sofrimento, escravidão, dominação coletiva, magismo negativo, castelos de poder alimentados pelo mediunismo na Terra que busca a satisfação imediata dos homens, doa a quem doer....
O que eu faço lá??   Eu, um Exu, entre tantos outros, levo a luz as trevas, qual cavaleiro com candeeiro em punho.
Dentro da lei universal de equilíbrio, eu abro e fecho, subo e desço, atuo na horizontal e vertical, no leste e no oeste, atrás e na frente, encima e embaixo, impondo sempre o equilíbrio às criaturas humanizadas neste planeta, encarnados de desencarnados aos milhões.
Cosmo é movimento, nada é parado, nada é estático.....
Eu sou o movimento. Não sou as ondas do mar, mas eu as faço movimentar-se.. não sou as estrelas da abóboda celeste, MS meu movimento faz a sua luz chegar até as retinas humanas... Não sou o ar que perpassa as folhas, mas as suas moléculas e partículas atômicas são mantidas em coesão e movimentadas pela minha força...
Este equilíbrio não se prende as vontades humanas e ao vosso julgamento de pecado, certo ou errado, moral ou imoral. Eu atuo no contínuo temporal do espírito e naquilo que é necessário para a evolução, retificando o carma quando justo. Se tiverdes programado nesta encarnação serdes ricos, o será com o axé de seu Exu. Se for ao contrário, se em vida passada abusou da riqueza, explorou mão de obra, matou mineiros e estivadores de canaviais, estuprou escravas, é para o equilíbrio de vosso espírito sedes mendigo infértil. Nasceras em favela sentindo nas entranhas o efeito do retorno, com o Axé de vosso Exu que vos ama, assim como um elástico que é puxado esticando e depois volta a posição normal, estarei atuando para que seja cumprida a Lei de Harmonia Universal, mesmo que “ julgueis” insto uma crueldade.
Eu Exu vos compreendo, Vós ainda não me compreendeis
Eu sou livre, livre e feliz
Vós sois preso, preso e infeliz no ciclo das reencarnações sucessivas... Eu dou risada...
Porque sei que no dia que o Sol não mais existir, vosso planeta for mais um amontoado de rocha inerte vagando pelo cosmo, estaremos vivos, vivos, muito vivos, evoluindo, evoluindo, sempre evoluindo
Assim como vim para a Terra como caravaneiro da Divina Luz, há milhares de anos atrás, assim iremos todos para outro orbe quando este planeta morrer
Quando este dia chegar, vós estareis um pouco menos iludidos com as pueris verdades emanadas dos homens e seus frágeis julgamentos religiosos.
Eu, Exu, vou trabalhar arduamente para quando este dia chegar, vós estareis menos iludidos e quem sabe livre da prisão do escafandro de carne, assim como eu, sou livre, livre  livre  e feliz
Iha há há há há ha
Atenção: Texto sem a informação do autor, quem souber é só nos avisar que lhe daremos os créditos


KOSI EWÉ KOSI ORISÁ  ( Sem folhas, sem Orixá) 

Neste tópico vamos abordar de uma maneira geral o uso, manuseio, e finalidades das folhas, raízes, flores o verdadeiro axé do reino vegetal cujo orixá de todos vegetais é Ossain (Ossanha) e seu imediato Aroni.
Ossain ao contrario que alguns dizem é uma energia masculina e não feminina
Nas folhas encontram-se diversos princípios ativos, positivos e negativos, são divididas como calmantes, excitantes e neutras, masculinas ou femininas, do dia ou da noite, da água, do fogo, da terra ou do ar.
Todos orixás de Exu à Oxalá precisam das folhas e cada um tem varias folhas conforme sua natureza, com exceção de Ossaim que é o patrono de todas as folhas
È de suma importância o banho de ervas, para descarregar energias negativas ou para aproximar a energia do orixá de cada um; é também fundamental tomar um banho de ervas antes de ir para uma gira, ao retornar de um hospital, cemitério etc...
Os banhos de ervas devem ser prescritos pelo babalorixa da casa que freqüentam ou indicado por uma entidade de toda sua confiança, nunca tomem banho de ervas por recomendação de qualquer um.
Os banhos geralmente são macerados com água ou de chuva ou mineral, não recomenda-se água da torneira pois contem cloro, com folhas frescas colhidas no dia no total de 3 tipos de folhas para cada banho.
Também os banhos poderão ser feitos de sementes como: erva-doce, aniz estrelado, noz moscada etc.. todos pelo processo de decocção nunca fervidos
Todos os banhos de ervas deverão ser tomados da cabeça aos pés exceto quando orientado a não banhar a cabeça, não deverão ser secados com toalha, deixando secar por alguns minutos em seu corpo
Sempre que usar banho de sal grosso nunca passe na cabeça ( o sal é um poderoso limpador de aura) após tome o banho de ervas recomendado para seu orixá.
Eu posso colher as ervas para banho? Não deve,pois precisa ter um conhecimento de que erva precisa, do seu orixá, do momento que está passando em sua vida.
Qualquer pessoa pode tomar um banho de ervas com folhas de Oxalá/Obatala que é o pai de todos, é um banho calmante para re-estabilizar a áura
Manjericão fresco,  boldo do Chile (tapete de Oxalá) e colônia, macere todas as folhas com as mãos em água de chuva ou mineral, coloque também algumas gotas de óleo essencial de Sândalo, e pétalas de rosa branca.
Após seu banho higiênico, feche o chuveiro e mentalize Oxalá, virando o banho de uma só vez da cabeça aos pés, seque apenas com as mãos, vista uma roupa branca ou de cor clara, nesse dia evite comer carne vermelha, bebida alcoólica, e sexo.
Saúde e paz
Babá Pedro de Odé


sexta-feira, 12 de junho de 2015

Umbanda quem és?

Umbanda, quem és? 

Sou a fuga para alguns, o remédio e a coragem para outros.
Sou o tambor que ecoa nos terreiros, trazendo o som das selvas e das senzalas. 
Sou o cântico que chama ao convívio seres de outros planos.
Sou a senzala do Preto Velho, a oca do Bugre, a cerimônia do Pajé, a encruzilhada do Exu, o jardim da Ibejada, o nirvana do Indu e o céu dos Orixás.
Sou o café amargo e o cachimbo do Preto Velho, o charuto do Caboclo e do Exu; o cigarro da Pombo-Gira e o doce do Ibeje.
Sou gargalhada da Cigana, o requebro da Dama da Noite, a irreverência do Tiriri, a segurança da tronqueira, a defumação com folhas, o respaldo da Jurema...
Sou o sorriso e a meiguice da Vovó Joaquina, do Pai João, o remédio do Dr. Antonio a traquinada da Sempre viva e do Curruíra a sabedoria da Jacyara e do Embaré, o comando firme da Mestra Paulina e o amor d Oxum e  Oya.
Sou o fluído que se desprende das mãos do médium levando a saúde e a paz.
Sou o isolamento dos orientais onde o mantra se mistura ao perfume suave do incenso. Sou o Templo dos sinceros e o celeiro das almas benditas.
Sou livre. Não tenho preconceitos. Sou determinada e forte.
Minhas forças? Elas estão no homem que sofre e que clama por piedade, por amor, por caridade.
Minhas forças estão nas entidades espirituais que me utilizam para seu crescimento.
Estão nos elementos. Na água, na terra, no fogo e no ar; na pemba, na tuia, na mandala do ponto riscado.
Estão finalmente na tua crença, na tua Fé, que é o elemento mais importante na
minha alquimia.
Minhas forças estão em ti, no teu interior, lá no fundo na última partícula da tua mente, onde te ligas ao Criador.
Quem sou? Sou a humildade, mas cresço quando combatida.
Sou a prece, a magia, o ensinamento milenar, sou cultura.
Sou o mistério, o segredo, sou o amor e a esperança. Sou a cura. Sou de ti.
Sou de Deus. Sou Umbanda.
Só isso. Sou Umbanda.

O preconceito com a Umbanda e Candomble


 Todos  meus filhos de santo mais velhos sabem que gosto de polemizar, detesto pessoas que tem preguiça de pensar, que gostam de comprar e engolir pacotes prontos, serem guiadas como boi de manobra  e serem exploradas por pseudos “pais de santos” ou que se denominam mestres com nomes pomposos, muitas vezes até impronunciáveis em sânscrito ou em outra língua para impressionar os crédulos, tornando-se então escravos em uma nova era. Não mais a escravidão com grilhões, mais a pior  escraviando-os por sua fé pura e sem raciocínio, todo tipo de escravidão é nojento, torpe,vamos usar nosso raciocínio buscando novos ensinamentos, ponderando, muitas vezes até rompendo com o antigo o tradicional, com hábitos de outra era nos colocando na realidade dos dias de hoje.
O Preconceito com a Umbanda e Candomblé
Quantas vezes vcs viram em um questionário de emprego a questão sua religião??
A maioria responde católico ou evangélico no maximo espírita. Quando diz que é espírita deixa muito vaga a reposta:  espírita ou espiritualista? Porque?? Novamente pelo preconceito, bonito é ser espírita kardecista, a elite do espiritismo com obras e obras publicadas, não desmerecendo seus ensinamentos, seus mentores: Emmanuel, Andre Luiz  e recentemente Chico Xavier, que são muito bons, só pregam o bem e a reforma íntima.
Umbandista, Candomblecista nunca. Porque?? Devido ao fato das elites católicas evangélicas kardecista dizer que somos baixo espiritismo que estamos no degrau mais baixo da escada de evolução espírita sempre fazendo o mal e matando galinhas nas encruzilhadas da vida. Estão errados?? não não estão. é essa a imagem que foi divulgada devido a escória dos pais de santo da umbanda e do candomblé, que praticam tais atos visando  apenas o dinheiro sem se preocupar com a espiritualidade. Católicos? e os padres pedófilos? Evangélicos? e os bispos Macedo da vida??? essa escória que pregam em beneficio próprio o nome de Deus?
Falam mal da nossa religião, mas esquecem da inquisição das guerras santas protagonizadas pela igreja católica, da luta na Irlanda a pouco tempo atrás pelos católicos e protestantes em nome  de Deus. Mataram em nome de Deus, estupraram em nome de Deus,seu santo nome foi conspurcado, vilipendiado pelos falsos padres,evangélicos, e também pelos espíritas e espiritualistas devido a isso eu pessoalmente uso o nome OLORUM o criador de tudo, força primaria do universo.
Baixo espiritismo? então quem bate tambor louvando os orixás,só faz  o bem,trabalha para melhorar seu semelhante, não discrimina, não enriquece pela fé, não usa a espiritualidade em proveito próprio, simplesmente se intitula Umbandista e ou Candomblecista deve ser discriminado??
Eu digo e bato no peito SOU UMBANDISTA E CANDOMBLECISTA GRAÇAS A DEUS
E o que é ser Umbandista e Candomblecista?
È complexo e simples essa resposta: A meu ver, ser Umbandista e Candomblecista é: Amar  Natureza, os rios, as matas, as montanhas, amar o seu planeta.... amar e respeitar tudo que nele se encontra os animais, as plantas, os minerais
Amar a seu próximo, seu semelhante, seu irmão, o ser humano em fim com todo seu defeito.
Amar a espiritualidade nossos guias amigos de outras jornadas, que estão conosco para nos ajudarem a progredir nesta encarnação.
Respeitar as diferenças, banir de nossa alma o  PRECONCEITO respeitando as diferenças os gostos e as opções de cada um, seja ela qual for.
Lembrar sempre que cada ser vivo neste planeta tem um objetivo na senda de evolução  seja ele uma pulga ou um elefante
Respeitar os animais e os vegetais como seres viventes passiveis de sentir dor
Respeitar as outras religiões sem polemizar, cada um tem o entendimento conforme seu grau evolutivo
Gente,  seguindo os itens acima estamos louvando os orixás; orixas é amor assim... Orixas são forças primarias da natureza nada é imposto nada é obrigado, até para quem é  iniciado, raspado,adoxado e catulado é dado a ele o direito de seguir ou não; sempre minha gente seu livre arbítrio é sagrado.
 Saúde e Paz
Iré òo
Baba Pedro de Ode


Algumas fotos de nossos trabalhos

                                                                 Festa de Oxossi
                                                                Acará de Xangô
                                                                    Erê Curruira
                                           Trabalho da Vó Joaquina para uma pessoa enferma
                                                             Àguas de Oxum 
                                                                   Yiá Ominoju
                                                           Filhos de Oxossi e Logum
EXU TIRIRI DA KALUNGA


MEU MESTRE, MEU AMIGO, MEU GUARDIÃO

Exu é caminho, é energia é vida é determinação......
È cumpridor da lei, exu é esperto, exu é guardião.....
Exu é trabalho é alegria veloz, exu é viver....
E a alegria e o encanto, é o ponto de santo na veia vibrando
Exu é só viver.....laroyê

Mojuba = meus respeitos   Laroyê = o que fala alto

Quem é Baba Pedro de Odé



Sou Baba Pedro de Odé, 60 anos neste planeta aprendendo sempre, 35 anos de iniciado, sou um dos dirigentes do Tuguel junto com Yiá Ominoju, minha querida esposa e companheira.










Fui literalmente iniciado pela dor, isso mesmo. Com 6 anos de idade, meu filho mais velho teve leucemia mieloide e foi internado no hospital do câncer AC Camargo, começou minha luta..
Durante o tratamento houveram muitas recaídas, e um dia ele foi levado, contra minha vontade,a um terreiro de candomblé, onde demos início a uma série de tratamentos espirituais. No desespero, qualquer esperança de uma mínima melhora era abraçada com fervor.
Em resumo, todos as crianças que estavam com ele naquele grupo faleceram, só ele sobreviveu, logo depois ele foi iniciado á Sango, seu pai de cabeça. Começou aí também minha iniciação para Odé o caçador
Agradeço até hoje a Odeciboquem (Gueza) Edison Zanin "meu pai de santo" in memoriam pelo carinho a meu filho hoje com 39 anos e saudável.
Terminei meu cíclo iniciático com D. Antonia Honorina dos Santos, "in memoriam", a quem muito me ensinou. Atualmente trabalho junto com Yiá Ominoju da Oxum, no Tuguel, onde na medida do possível, procuramos aconselhar, orientar e iniciar as pessoas que nos procuram com os mais variados problemas, no caminho da luz da Umbanda.

Nossa história

 Com respeito a todas as matrizes religiosas Afro-brasileira, temos a concepção que a tradição, litúrgica, erós (segredo) devem ser colocados diante da realidade dos dias atuais, o mundo mudou, a comunicação é online, tudo é muito rápido.
É com esse pensamento que nós trabalhamos, não usamos sacrifícios animais, não fazemos "trabalhos" que interfiram no livre arbítrio de cada um, não fazemos "amarrações".
Procuramos trabalhar com o melhor da tradição candomblecista, adaptando-a à luz da umbanda para os dias de hoje.
Muitos deverão rir, ou maldizer o que faço, mas cada um é cada um, ser único e responsável por suas escolhas. Nós vivemos, graças a Olorum, (Deus) em um país LAICO, então, apesar dos rumores sigo em frente.
Como diz meu mestre Tiriri da Kalunga:
Para  jogar sujeira em outro, primeiro você tem que pegar a sujeira com as mãos, damos apenas o que temos.
Quando apontamos um dedo para criticar alguém, três dedos estão voltados para nós..,

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TUGUEL (Terreiro de Umbanda Guerreiros da Luz), é uma entidade sem fins lucrativos, que visa divulgar a Umbanda raiz, pé no chão, Temos como princípio a prática do bem, o auxílio ao próximo, sem esquecer, os que fazem parte de nossa corrente mediúnica, dando ensinamentos básicos, tanto dos dogmas da nossa religião, de matriz afro, com seus mitos e ensinamentos milenares, como a importância desses ensinamentos para a vida prática, tentando assim, dar a todos a oportunidade de crescimento espiritual, a evolução para qual estamos todos nesta jornada, nos dada por Olorum (Deus) no Ayié.(Terra)
Nossas giras são quinzenais, atendendo a todos durante o trabalho, sem qualquer cobrança ou taxa.

Para maiores informações: Fale com Babá Pedro de Odé
pachiaramonte@gmail.com
Cel / whatsapp: 11- 982724234 (tim)