Uma orixá do antigo Dahomé um dos voduns mais velhos como diz a tradição da nação Djeje Mahin.
A mítica mãe de Obaluaye a Senhora dos mortos, a avó, mãe, sua cor e o roxo, cor que remete a espiritualidade, usa nas mãos uns instrumento chamado abiri que domina os eguns
Sendo a mais antiga das divindades das águas, ela representa a memória ancestral do nosso povo: é a mãe antiga (Iyá Agbà) por excelência. É mãe dos orixás Iroko, Obaluayê e Oxumaré, mas por ser a deusa mais velha do candomblé é respeitada como mãe por todos os outros orixás.
Seu elemento material é a lama, o mangue, o poço de onde tiramos a água limpa, a lama e o mangue remete ao berço da vida de muitos seres terrestres e marinhos.
Diz uma lenda que Nanã brigou com Ogum, lenda meus amigos orixás não brigam entre si, mas por esse motivo em seu orô não é usado nada de metal tudo de barro e madeira.
Aqui no Brasil esse orixá ganhou a fama de ser feminista onde não aceita a presença de homens nem na roda de dança, ao contrario da Africa antiga onde segundo Fatumbi ( Pierre Verger) havia até sacerdotes de Nanã que incorporavam esse Orixa, aqui no Brasil Nanã não incorpora em homens.
Seu ritual é complexo e detalhista com muitos preceitos e atos especiais que foram muitos perdidos com o tempo.
Suas filhas são pessoas calmas porem "rabujentas" algumas anti sociais com instinto maternal aguçado ( uma vovózona)
Um dos animais principais é a gia (rã) suas filhas não podem comer esse animal
No jogo de buzios a caída negativa de Nanã indica doença grave ou até mesmo desencarne, são vários os caminhos deste Orixa ou qualidades como dizem como buruku,e muitas outras, na Umbanda é sincretizada como Santa Ana avó de Jesus
Saluba Giri
Saúde e Paz
Baba Pedro de Odé