Em primeiro lugar quero enfatizar que não sou dono
da verdade, sou apenas um eterno aprendiz, as respostas pela minha ótica são as
seguintes:
No Candomblé, Erê é o intermediário entre a pessoa
e o seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si; reside
no ponto exato entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por
meio do Erê que o Orixá expressa a sua vontade, que o iniciado aprende as
coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos específicos do seu
Orixá.
A palavra Erê vem do yorubá, iré, que significa
“brincadeira, divertimento”. Daí a expressão siré que significa “fazer
brincadeiras”. O Erê (não confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente logo
após o transe do orixá, ou seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o
orixá
O Erê às vezes confundido com Ibeji, na verdade é a
inconsciência do novo omo-orixá, pois o Erê é o responsável por muita coisa e
ritos passados durante o período de reclusão. O Erê conhece todas as
preocupações do yiawo (filho), também, aí chamado de omo-tú ou “criança-nova”.
O comportamento do iniciado em estado de “Erê” é mais influenciado por certos
aspectos da sua personalidade, que pelo caráter rígido e convencional atribuído ao seu orixá.
Após o ritual do orúko, ou seja, nome de iyawo segue-se um novo ritual, ou o
reaprendizado das coisas do dia a dia chamado Apanan.
Na Umbanda, Erês, Ibejada, Dois-Dois, Crianças, ou Ibejis são entidades
de caráter infantil, que simbolizam pureza, inocência, se entregam a
brincadeiras e divertimentos. Pedem-lhes ajuda para os filhos, para fazer
confidências e resolver problemas. Geralmente supõe-se que são espíritos que
desencarnaram com pouca idade e trazem características da sua última
encarnação, como trejeitos e fala de criança e o gosto por brinquedos e doces.
Diz-se que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de
caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. São tidos como
mensageiro dos Orixás, respeitados pelos caboclos e pretos-velhos. Geralmente,
são agrupados em uma linha própria, chamada de Linha das Crianças ou Linha de Ibeji. Costumam ter nomes típicos
de crianças brasileiras, como Rosinha, Mariazinha,,ou então de passarinhos,
flores,etc..... Comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e
frutas.
Erê é orixá?
Definitivamente não, espíritos de crianças não são orixás, orixás são
forças energias da natureza, Ibeji é o orixá, mas não é Erê.
Espirito tem idade?
Não espírito é eterno não tem idade, Orixá sendo uma energia da natureza
não fala, eles gastariam uma energia incrível para modular nossas cordas
vocais, eles demoram pelo menos 1 ano de trabalho com o filho apenas para
soltar seu ilá
Erê não foge e lambuza ninguém isso é o médium sem
disciplina e bloqueando a energia sutil do Erê, muitas e muitas vezes o médium
não está incorporado apenas irradiado, como ele não tem a humildade apenas se contentar com essa irradiação magnífica,
começa a liberar seus “diabinhos” internos atrapalhando a conexão com a energia
do Erê...... vulgo EKÊ
Exu mirim....não existe, existe sim exu força
poderosa, como nas casas antigas tudo era duo, pai e mãe, Jesus e Maria, Santo
e diabo, e erê convencionou que o par negativo seria exu mirim.( como disse
antes espíritos não tem idade) podem apresentarem-se com a forma que puderem
plasmar com sua energia, como tudo que é reverenciado no Aye (Terra) é plasmado
no Orum, claro que existem espíritos caracterizados como Exu mirim, e muitas
vezes trabalhando para o bem.
Kiumba mirim.... Não existe! obsessor raríssimas vezes consegue plasmar
sua forma como criança ele está em um nível energético muito baixo.
No advento do sincretismo os Ibejis foram associados
a Cosme e Damião que eram gêmeos e médicos na Ásia Menor, foram decapitados e
transformado em patrono de médicos e
farmacêuticos. Doum foi criado na Bahia ( lembre-se tudo que é adorado na terra
é plasmado no Orum)
Eres são espiritos de crianças protegidos pela
energia de Oxum até 7 anos, não existe Erê de 12 anos.
Saúde e Paz