domingo, 13 de dezembro de 2015
Limpeza do lar no fim de ano
Fim de ano, varias batalhas vencidas, outras perdidas, mas se aprendermos com os erros que tivemos com certeza foi um ano produtivo.
Vamos ensinar como fazer uma limpeza energética em sua casa para começar o ano novo,usaremos elementos bastante simples porem eficazes para limpeza de ambiente.
Primeiro: limpe sua casa tirando todo o pó
Tenha em mãos, ramos de goiaba, palmeirinha,arueira fazendo um maço
1 copo de água
1 vela palito branca
1 insenso, bejoim alfazema, casca de alho, açucar e pó de cafe, misture tudo e separe
Acenda a vela junto com o copo de água e ofereça a Ogum, pedindo proteção
Com o maço de ervas em sua mão direita, vá batendo nas paredes, moveis, teto, chão mentalizando que está varrendo as energias negativas, então quando chegar a porta quebre o maço de ervas e coloque em um saco de lixo preto
Acenda o carvão e defume sua casa de dentro para fora, espere o carvão apagar
Leve o saco com as folhas usadas em uma água corrente e despache
Ao voltar para casa circule sua cabeça com um copo de água no sentido horário e jogue a água fora
qual o motivo para fazer isso?
Bem, nos temos 70% do nosso corpo em água, nascemos das águas (liquido amniótico) água um dos maiores fluidos universal, quando circulamos nossa cabeça com água limpa, é um poderoso condensador de energias negativas, voce limpou sua casa e você mesmo
Tenha um bom fim e inicio de ano
2016 ano regido por Oya
Saude e Paz
Baba Pedro de Odé
sábado, 12 de dezembro de 2015
Como a crise econômica afeta os terreiros?
Nos conturbados dias de hoje, vivenciando essa crise financeira e moral que estamos passando, vou focar como tudo isso reflete no terreiro desde a assistência até mesmo os médiuns da casa.
Quando tudo está em ordem no país, as pessoas vão ao terreiro realmente por algum problema sério, seja de saude, espiritual,etc... Mas nos dias de hoje, noto outra variedade de casos como: Desemprego,falta de dinheiro, falta de ânimo,lotam as igrejas, templos evangélicos, terreiros todos procurando um milagre para passar essa crise sem dificuldades
Ledo engano, a dificuldade vivenciada por todos neste momento é resultante de uma crise moral e ética de longa data que agora está refletindo diretamente em nossas vidas.
O terreiro tem despesas fixas como velas etc que são doadas pelos médiuns da casa que nos dias atuais estão muito caras, e a assistência? Tenho ouvido muitos dizerem: Me ajude, não estou vendendo nada...que os exus podem fazer para me ajudar? ou então : Fui demitido sem merecer preciso de outro emprego e quero prejudicar meu chefe que me dispensou,pas os pedidos são das mais diversas cepas, até com vingança, pasmem.... mas ninguém, vem ao terreiro e traz l Kg de vela ou um rolo de papel higiênico.
Querem milagres de preferência gratuítos, outros chegam ao cúmulo de pedir consulta para seus problemas profissionais por telefone, e-mail,whattsapp, pensam que a Umbanda faz milagres até por telefone....rsrsrs, Eu respondo sim a emais, whatts, telefone desde que seja realmente uma dificuldade grande de ordem espiritual, mas do resto??façam o favor.....
Amigos, a Umbanda e o Candomblé sério sem comercio da fé, não é Agencia de empregos, não faz consultoria empresarial, não faz dinheiro cair do céu.....
Estamos aqui para ajudar o próximo, mas não fazemos milagres,
Também estamos em contenção de despesas, reduzindo custos dos trabalhos, dos atendimentos, enfim de todo o material litúrgico utilizado
Vamos aprender com as formigas, guardar no verão para ter no inverno.....
Saúde e Paz
Babá Pedro de Odé
sábado, 21 de novembro de 2015
JOGO DE BUZIOS
Desculpem a ausência, estava sem net., mas vamos lá:
Vamos comentar hoje sobre
o erindilogum, mais conhecido como jogo de búzios, na verdade mesmo, não
é um “jogo” é um oráculo dos orixás.
Ele é baseado em 3 fases muito importantes, que é a posição
das conchas (búzios), a intuição do olhador e a intenção do consulente, esse oráculo nos
dá uma orientação para o momento em que
vivemos, mas nosso livre arbítrio é
soberano.
Quando digo que depende da intenção do consulente, quero
dizer que existem pessoas que vão se consultar com um oráculo para confirmar o
que passou na vida delas, olha realmente é uma pessoa descrente que está apenas
querendo brincar com o sagrado
O oráculo pode sim mostrar algo acontecido na vida pregressa
de uma pessoa desde que ela não venha com o intuito de deboche.
Os oráculo seja
búzios, ifá, obi ou qualquer outro apenas nos orienta sobre o problema dos dias
atuais e nos da uma orientação para o futuro breve, com resultados muitas vezes
favoráveis, mediante a aplicação dos conselhos por ele dito.
È muito usado para saber o eledá (orixás) de uma pessoa, os
ebós (limpeza) e principalmente sobre problemas de saúde, trabalho, amor, etc...
Quem responde no oráculo de búzios é Exu, o grande
mensageiro de Olodumaré, aquele que está sempre conosco no dia a dia.
O oráculo deve sim ser pago,
podendo em alguns casos gratuito para quem realmente está em
dificuldades financeiras, limitando-se a
apenas 1 consultas grátis por lua (mês).
Seus conselhos são objetivos assim como devem ser suas
perguntas a ele, sem perguntas dúbias. Seja
sempre objetivo.
Cada consulta pode demorar de ½ à 1 hora no Maximo,
inclusive com o preâmbulo . Não vá a um oráculo seja ele qual for para ficar de
boca fechada, querendo que ele adivinhe o motivo de sua consulta... Afinal é
uma CONSULTA, e quando vc vai ao médico
, seja qual for a especialidade é necessário dizer o que voce está sentindo e
qual motivo o levou ali.
O oráculo existe para nos auxiliar, para esclarecer duvidas,
aconselhar, NÂO para tirar prova, se pensa assim, NÂO VÁ, não gaste seu dinheiro
à-toa.
Saúde e Paz
domingo, 4 de outubro de 2015
A carne, alimento do corpo e do espirito?
A carne, alimento do corpo ou do espírito?
Alan Kardec diz em seu livro A gênese : “ O corpo se nutre do corpo”
estará certo? Sim está, em nossa vida a busca continua por alimento é
fundamental, mas será que apenas a carne é prioridade para vivermos melhor? E
certo que não, somos seres Onivoros “ alimentam-se de carne, legumes, etc...
comemos de tudo, estamos no ápice da cadeia alimentar, o maior predador deste
planeta
Sim somos nós, você, que acabou de comer desde um bife a uma salada de
alface.
Eu entendo que a busca de proteína é fator para existirmos, para manter
nosso corpo saudável, mas será a carne preponderante?
Vejamos, quando nos alimentamos de carne, nossa digestão fica mais
difícil, nosso intestino trabalha exaustivamente para expelir o restante de
nossa refeição carnívora, sem contar na putrefação que ocorre dentro de nós.
O sangue carregado de hormônio adrenalina do animal morto, entranhado
nas fibras da carne que consumimos passa para nosso corpo
Se optássemos em sermos vegetarianos nada disso ocorreria, mas somos
criados desde crianças a comer carne, a sociedade é carnívora, delegando para
segundo plano os outros alimentos.
Que pensar então do lado espiritual? Pior ainda...as religiões fazem
torturas e sacrifícios com animais. Veja, como eu expliquei nos textos
anteriores, muitas religiões o fazem. Os Judeus fazem, os islâmicos fazem, os
candomblecistas, os umbandistas fazem. Isso no Brasil. Mas dizer que essas pessoas torturam
animais? Isso é demais.
Em muitos anos de vivencia em candomblé, já sacrifiquei muitos animais
desde um canarinho até um boi, mas nunca com requintes de crueldade como esses
que posto o link para verem (cenas muito fortes e verídicas)
O sacrifício para fins espirituais ainda é praticado mas entendo e compreendo os que desse artifício lançam mão, não sejamos
hipócritas, as pessoas que comem carne pagam pessoas para sacrificarem animais
em nome delas. Elas apenas vão no supermercado e compram a carcaça do animal
que foi sacrificado com requintes de crueldade.
A tortura de animais é praticada diariamente aos milhões para alimentar
as pessoas. O fato de comprar no supermercado congelada ou resfriada não faz
você menos cúmplice do processo.
Você é na realidade é CONIVENTE da tortura.
Por essa razão, pessoas que acusam religiões de matriz africana de torturarem animais são em primeiro lugar ignorantes, porque essas religiões não torturam, outras religiões também o fazem e não tem esse peso que dão à religião de matiz afro, são hipócritas porque quase todas elas são onívoras e comem carne produzida com métodos cruéis.
Todas as religiões que cuidam elas mesmas do sacrifícios de animais, fazem para consumo humano e tem a preocupação de consumir uma carne que não submeteu o animal a maus-tratos e à tortura. Pessoas religiosas não querem comer carne carregada de sangue, ódio e dor. Assistam os vídeos abaixo se tiverem coragem:
Você é na realidade é CONIVENTE da tortura.
Por essa razão, pessoas que acusam religiões de matriz africana de torturarem animais são em primeiro lugar ignorantes, porque essas religiões não torturam, outras religiões também o fazem e não tem esse peso que dão à religião de matiz afro, são hipócritas porque quase todas elas são onívoras e comem carne produzida com métodos cruéis.
Todas as religiões que cuidam elas mesmas do sacrifícios de animais, fazem para consumo humano e tem a preocupação de consumir uma carne que não submeteu o animal a maus-tratos e à tortura. Pessoas religiosas não querem comer carne carregada de sangue, ódio e dor. Assistam os vídeos abaixo se tiverem coragem:
http://www.youtube.com/watch?v=AglOIgqTqfI
http://www.youtube.com/watch?v=dztaOGhDB_Q&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=bImif0Y9wEc
http://www.youtube.com/watch?v=hPdKhtlnqR0&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=dztaOGhDB_Q&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=bImif0Y9wEc
http://www.youtube.com/watch?v=hPdKhtlnqR0&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=jMEfLd__G6A&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=v6XI1rFy2zw&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=v6XI1rFy2zw&feature=related
Para quem teve coragem e curiosidade de ver esses videos devem concordar comigo simplesmente Barbárie
total
É isso que comemos nos restaurantes e até em nossa própria casa.
E como vamos resolver o problema do àsé? Visto que a maioria dos
zeladores de santo só usam o sacrifício?
O sacrifício quer dizer “ sacro –oficio”, você macera folhas para fazer
um banho, essas folhas foram sacrificadas, você entregou parte de uma comida
para a entidade, isso é sacrifício, e quando temos que usar sangue que seja rapido e com menor stress possivel
Existem muitos tipos de sangue: O sangue branco, o sangue vermelho sem serem
de origem animal.
Quando tivermos de sacrificar algo que seja de menor relevância, como
folhas, favas, minerais etc.. Existe uma folha especifica que quando
devidamente sacrificada a Exu equivale a
um galo
Varias vezes em ebós de limpeza trocamos o frango por um ovo, que é
também um sacrifício e os resultados são os mesmos de sacrificar um frango.
Em tempo quero deixar claro que infelizmente ainda como um bifinho, não
consegui eliminar a carne de minha dieta, talvez quiçá em outra encarnação... mas estou tentando....
Saúde e Paz
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Rezar em yoruba ou em portugues qual a diferença?
Hoje um tema muito interessante: devemos rezar em yoruba ou em português qual a diferença?
È certo que os sons influem no nosso psiquismo, os mantras, pontos cantados, rezas, tudo é valido desde que feito com o coração, mas rezar em uma lingua desconhecida, é como o papagaio que fala sem compreender nada, é como o som do sino de dobra mas vc não entende nada, é como ler uma frase escrita criptografada
Muitos pontos cantados nas linguas yoruba / Angola Kibundo / Djeje, a tradução é simplesmente primaria para os dias de hoje, mas o mantra é magnifico veja o exemplo abaixo
ILÉ ÒGBÁ ÒNÓN Ó GBÁ NÍ TI ÀRAGBÁ - tradução: QUE MINHA CASA, MEUS CAMINHOS MEUS CONHECIDOS SE ENGRANDEÇAM
Ifá os orixás, Exu enfim todos são poliglotas, você pode sim rezar em português que eles entenderão perfeitamente suas suplicas desde claro, seja feita com o coração
Imagine um japonês que foi iniciado no orixá na Africa, mudou para o Brasil e depois voltou para o Japão, que lingua ele deveria rezar? QUALQUER UMA o que vale é o sentimento.
Claro não menosprezo os mantras, pontos cantados e orações, respeitando também as tradições vejamos o ponto/mantra de Obatalá/ Oxala que todos devem já terem ouvido ORISÁ WURE...é lindo nos eleva pelo som pelo mantra,mas pouco sabem a tradução
Se digo KO SI EWÉ KO SI ORISÁ, poucos realmente saberão a tradução, de que orixa estamos falando mas se digo SEM FOLHAS NÃO HÁ ORIXÁ, todos saberão que as folhas são de suma importância e seu patrono é Ossaim
Por esse motivo que gosto dos pontos cantados na nossa lingua, todos entendem, hoje em dia existe pontos para os orixás em português excelentes é só desmistificar que ponto para orixá tem que ser cantado em outra lingua, que rezas sempre deverão ser em outra lingua
Orixá é universal atua aqui no Brasil, na Africa e até na Russia é só rezar com fé, e saber o que esta rezando
Pensem nisso..
Saúde e Paz
È certo que os sons influem no nosso psiquismo, os mantras, pontos cantados, rezas, tudo é valido desde que feito com o coração, mas rezar em uma lingua desconhecida, é como o papagaio que fala sem compreender nada, é como o som do sino de dobra mas vc não entende nada, é como ler uma frase escrita criptografada
Muitos pontos cantados nas linguas yoruba / Angola Kibundo / Djeje, a tradução é simplesmente primaria para os dias de hoje, mas o mantra é magnifico veja o exemplo abaixo
ILÉ ÒGBÁ ÒNÓN Ó GBÁ NÍ TI ÀRAGBÁ - tradução: QUE MINHA CASA, MEUS CAMINHOS MEUS CONHECIDOS SE ENGRANDEÇAM
Ifá os orixás, Exu enfim todos são poliglotas, você pode sim rezar em português que eles entenderão perfeitamente suas suplicas desde claro, seja feita com o coração
Imagine um japonês que foi iniciado no orixá na Africa, mudou para o Brasil e depois voltou para o Japão, que lingua ele deveria rezar? QUALQUER UMA o que vale é o sentimento.
Claro não menosprezo os mantras, pontos cantados e orações, respeitando também as tradições vejamos o ponto/mantra de Obatalá/ Oxala que todos devem já terem ouvido ORISÁ WURE...é lindo nos eleva pelo som pelo mantra,mas pouco sabem a tradução
Se digo KO SI EWÉ KO SI ORISÁ, poucos realmente saberão a tradução, de que orixa estamos falando mas se digo SEM FOLHAS NÃO HÁ ORIXÁ, todos saberão que as folhas são de suma importância e seu patrono é Ossaim
Por esse motivo que gosto dos pontos cantados na nossa lingua, todos entendem, hoje em dia existe pontos para os orixás em português excelentes é só desmistificar que ponto para orixá tem que ser cantado em outra lingua, que rezas sempre deverão ser em outra lingua
Orixá é universal atua aqui no Brasil, na Africa e até na Russia é só rezar com fé, e saber o que esta rezando
Pensem nisso..
Saúde e Paz
domingo, 20 de setembro de 2015
Canto dança e atabaques qual a explicação?
Muitos perguntam, qual o motivo de dançar e cantar pontos no terreiro? muitos centros e outras religiões predominam o silencio, porque essa diferença?
Amigos, cada um louva Deus, Olorum, Ala do jeito que aprenderam desde criança
Nos cremos que o silencio é relativo, aquela frase que o silencio é uma prece é mentira, vejamos: você está em um local silencioso, mas seu pensamento não, seu pensamento não para, atraindo boas energias ou não, esse pensamento soma-se a outros que estão no mesmo recinto com vibrações diferentes, do lado espiritual é como se vc estivesse em um campo de futebol de tanto barulho.
Quando cantamos estamos louvando os orixas, e com o som dos atabaques e dança, a assistência fica mais compenetrada prestando atenção em tudo que esta vendo, os movimentos, as letras dos pontos cantados e também com o som dos couros.
Isso ajuda a não dispersar o pensamento para coisas improprias ao recinto religioso, seus problemas pessoais etc...
Para os médiuns é de suma importância visto que cantando com vontade é como orar com fervor, e dançando, os movimentos desprendem-se energias negativas que são antagônicas à alegria e a prece
Louvar a Deus ou aos orixas tem sempre que ser com vontade, com alegria, eles não gostam de tristeza, negativismo
Já diz o ditado : quem canta seus males espanta - é uma grande verdade, pensem nisso
Saude e Paz
Amigos, cada um louva Deus, Olorum, Ala do jeito que aprenderam desde criança
Nos cremos que o silencio é relativo, aquela frase que o silencio é uma prece é mentira, vejamos: você está em um local silencioso, mas seu pensamento não, seu pensamento não para, atraindo boas energias ou não, esse pensamento soma-se a outros que estão no mesmo recinto com vibrações diferentes, do lado espiritual é como se vc estivesse em um campo de futebol de tanto barulho.
Quando cantamos estamos louvando os orixas, e com o som dos atabaques e dança, a assistência fica mais compenetrada prestando atenção em tudo que esta vendo, os movimentos, as letras dos pontos cantados e também com o som dos couros.
Isso ajuda a não dispersar o pensamento para coisas improprias ao recinto religioso, seus problemas pessoais etc...
Para os médiuns é de suma importância visto que cantando com vontade é como orar com fervor, e dançando, os movimentos desprendem-se energias negativas que são antagônicas à alegria e a prece
Louvar a Deus ou aos orixas tem sempre que ser com vontade, com alegria, eles não gostam de tristeza, negativismo
Já diz o ditado : quem canta seus males espanta - é uma grande verdade, pensem nisso
Saude e Paz
Humildade é a palavra chave para abrir todas as portas
Seja você um abiã ( inicio da vida religiosa) Yawo ( Iniciado) Ekedjis ( cargo respeitado no candomblé) Baba/Yia kekerê ( pai ou mãe pequena) Babalorisá ( pai de santo).
Amigos em muitos anos de vivencia em Candomblés e Umbanda, tenho visto muito a falta de humildade em todos os estágios da religião, desde o iniciado até o sacerdote, ao iniciado é comum as conversas " meu santo ou exu é forte, poderoso, ele faz mesmo", aos demais cargos prevalecem o posto que ocupa seja Ekedjis, a auxiliar direta do orixá, o Pai ou a mãe pequena, cargo muito importante na religião, exercendo a disciplina, e fiscalizando todos os atos e até o próprio babalorisá (pai de santo).
Falta hoje nos terreiros seja umbanda ou candomblé, as conversas reuniões para ensinamento, revelando modos para fazerem tais e tais procedimentos seja de um simples ebó até uma feitura de santo.
Porque de tudo isso?? Simples amigos pela falta de humildade. A humildade que falta em muitos zeladores de santo, não ter a coragem de dizer : Não sei esse ato, mas vou pesquisar e conversar com os mais velhos, depois falamos. Aos cargos, muitas vezes com berros ordenam que façam certas coisas como varrer o chão, depenar galinhas etc... esquecendo de dizer a palavra mágica "POR FAVOR E OBRIGADO" NINGUÉM VAI PARA UM TERREIRO OU ROÇA PARA SER MALTRATADO, entretanto é que vemos por aí nos bastidores. No barracão tudo lindo, mas atras.....
Então o que acontece? O neófito se decepciona com tudo que viu e ouviu e abandona a religião tão bela.
È fundamental nos dias de hoje com a informação ao alcance de todos, que desmistifiquem essa áura de superioridade dos cargos mais altos que deveriam dar o exemplo, como parar de excluir os que estão sendo iniciados nos atos praticados pelo terreiro, seja ebó até feitura de santo, todos devem saber o que vão passar antes de entrar no roncó ( quanto de santo onde o iniciado é recolhido)
Eu tive a oportunidade de ser iniciado há 36 anos em uma casa onde tudo era explicado e vivenciado por todos, e nada prejudicou minha formação sacerdotal
Quanto aos sacerdotes, é difícil só pelo jogo determinar com 100% de exatidão o orixá de uma pessoa no momento exato, precisa ter a humildade de esperar muitas vezes algum tempo e alguns atos para que o orixá se revele e algumas vezes ser confirmado por outro sacerdote como segunda opinião.
Pensem nisso, antes de entrarem de cabeça em uma casa, analise e ouça seu coração
Saúde e Paz
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Santo Come?? Oferendas
Santo Come?? Definitivamente NÂO...energia não tem fome, não precisa de proteínas, carne, apenas do plasma da entrega
Quando fazemos uma oferenda de comida, frutas, flores, o que eles gostam não é a quantidade, é sim a intenção que fazemos a oferenda, eles aproveitam apenas a essência da comida, o "cheiro" vamos assim dizer, e infelizmente muitos " despacham" a comida fresquinha e saudável nas ruas estradas etc..
Acho um despropósito com tanta gente passando fome, com comidas feitas no maior capricho e asseio, saudáveis, saborosas.
Uma comida de "santo" é feita por pessoas qualificadas para essa função, com aprendizado milenar passado de boca a boca, até o modo de mexer uma comida na panela é ensinado, que dirá do tempero, da higiene, da frescura dos alimentos?
Em nossa casa, as comidas de "Santo" é servida a todos os filhos e a assistência, partilhando assim do axé dos orixas,
Abaixo fotos das comidas e seus orixas AJEUM A TODOS
Saúde e Paz
IBA DE OXUM
ARROZ DE YEMANJA
AMALA DE XANGO
MESA DOS ORIXAS

Quando fazemos uma oferenda de comida, frutas, flores, o que eles gostam não é a quantidade, é sim a intenção que fazemos a oferenda, eles aproveitam apenas a essência da comida, o "cheiro" vamos assim dizer, e infelizmente muitos " despacham" a comida fresquinha e saudável nas ruas estradas etc..
Acho um despropósito com tanta gente passando fome, com comidas feitas no maior capricho e asseio, saudáveis, saborosas.
Uma comida de "santo" é feita por pessoas qualificadas para essa função, com aprendizado milenar passado de boca a boca, até o modo de mexer uma comida na panela é ensinado, que dirá do tempero, da higiene, da frescura dos alimentos?
Em nossa casa, as comidas de "Santo" é servida a todos os filhos e a assistência, partilhando assim do axé dos orixas,
Abaixo fotos das comidas e seus orixas AJEUM A TODOS
Saúde e Paz
IBA DE OXUM
ARROZ DE YEMANJA
AMALA DE XANGO
MESA DOS ORIXAS

sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Caboclos na Umbanda
Caboclo na expressão tupi “caa-boc” quer dizer : o que vem
da floresta, outra expressão tupi seria “cari’boca” que quer dizer descendente
de branco.
Mas os caboclos na Umbanda seriam espíritos de índios e seus
descendentes? Sim e não.... nem todo espírito de Ameríndio é caboclo e nem todo
caboclo foi Ameríndio, falamos sim de uma egrégora,
trabalhando nos terreiros fazendo a caridade, orientando, aconselhando as
pessoas que os procuram. Os “caboclos” dividem em : caboclos de pena, e
caboclos de couro (boiadeiros) refletindo o momento em que viveram na terra.
São entidades simples e até rústicas, sem nenhuma vaidade, a
simplicidade é o seu lema, conselhos e ação, algumas vezes até ríspidas
conforme o problema em que estão trabalhando.
Seus nomes são variados observando a língua tupi como:
Embaré, Jacyara, Jurema,Ceci, Poty e outros como Mata virgem, Flecheiro, Pena
branca/ azul/verde etc..
Muitas dúvidas ainda persistem entre os médiuns como: Outras
pessoas podem receber o meu caboclo? Primeiro o Caboclo não é seu, não é sua
propriedade, é seu amigo, companheiro de jornada, e nomes quantos tivemos em
várias encarnações? Vamos citar um exemplo, a cabocla Jurema, quantos médiuns
recebem essa cabocla? Muitos, mas Jurema além de ser uma chefe de falange,
também é um ritual no nordeste do Catimbó, das mestras e mestres Juremeiro
Então cabocla Jurema refere-se a uma egrégora de muitas
caboclas que usam o mesmo nome, todas subordinadas a Jurema chefe de falange
que não baixa em ninguém, e assim por diante.
Nos dias de hoje vemos nos terreiros, caboclos ostentando
cocares com penas enormes chegando a arrastar até o chão, porque será?? Muitas
vezes parecendo índios americanos, Sioux, Apaches etc.. qual o motivo de ser
tão diferentes dos índios brasileiros? Que no maximo ostentam um pequeno cocar
ou então alguma peninha na cabeça? Simples a resposta: São os médiuns, que com
seu orgulho querem que as “
suas entidades” sejam mais bonitas e fortes, como se pena de aves
fossem imprescindível para eles trabalharem. Muitas e muitas vezes a entidade se
sujeita a essa condição para poder trabalhar, porque o trabalho para o bem é o
principal foco deles.
No candomblé são chamados de “ catiços”, bebem cerveja,
fumam charutos e não usam penas, suas oferendas é a base de frutas, milho,
peixe etc...
Comparem as imagens e tirem sua própria conclusão
Saude e paz
terça-feira, 7 de julho de 2015
Erês a alegria
Em primeiro lugar quero enfatizar que não sou dono
da verdade, sou apenas um eterno aprendiz, as respostas pela minha ótica são as
seguintes:
No Candomblé, Erê é o intermediário entre a pessoa
e o seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si; reside
no ponto exato entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por
meio do Erê que o Orixá expressa a sua vontade, que o iniciado aprende as
coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos específicos do seu
Orixá.
A palavra Erê vem do yorubá, iré, que significa
“brincadeira, divertimento”. Daí a expressão siré que significa “fazer
brincadeiras”. O Erê (não confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente logo
após o transe do orixá, ou seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o
orixá
O Erê às vezes confundido com Ibeji, na verdade é a
inconsciência do novo omo-orixá, pois o Erê é o responsável por muita coisa e
ritos passados durante o período de reclusão. O Erê conhece todas as
preocupações do yiawo (filho), também, aí chamado de omo-tú ou “criança-nova”.
O comportamento do iniciado em estado de “Erê” é mais influenciado por certos
aspectos da sua personalidade, que pelo caráter rígido e convencional atribuído ao seu orixá.
Após o ritual do orúko, ou seja, nome de iyawo segue-se um novo ritual, ou o
reaprendizado das coisas do dia a dia chamado Apanan.
Na Umbanda, Erês, Ibejada, Dois-Dois, Crianças, ou Ibejis são entidades
de caráter infantil, que simbolizam pureza, inocência, se entregam a
brincadeiras e divertimentos. Pedem-lhes ajuda para os filhos, para fazer
confidências e resolver problemas. Geralmente supõe-se que são espíritos que
desencarnaram com pouca idade e trazem características da sua última
encarnação, como trejeitos e fala de criança e o gosto por brinquedos e doces.
Diz-se que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de
caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. São tidos como
mensageiro dos Orixás, respeitados pelos caboclos e pretos-velhos. Geralmente,
são agrupados em uma linha própria, chamada de Linha das Crianças ou Linha de Ibeji. Costumam ter nomes típicos
de crianças brasileiras, como Rosinha, Mariazinha,,ou então de passarinhos,
flores,etc..... Comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e
frutas.
Erê é orixá?
Definitivamente não, espíritos de crianças não são orixás, orixás são
forças energias da natureza, Ibeji é o orixá, mas não é Erê.
Espirito tem idade?
Não espírito é eterno não tem idade, Orixá sendo uma energia da natureza
não fala, eles gastariam uma energia incrível para modular nossas cordas
vocais, eles demoram pelo menos 1 ano de trabalho com o filho apenas para
soltar seu ilá
Erê não foge e lambuza ninguém isso é o médium sem
disciplina e bloqueando a energia sutil do Erê, muitas e muitas vezes o médium
não está incorporado apenas irradiado, como ele não tem a humildade apenas se contentar com essa irradiação magnífica,
começa a liberar seus “diabinhos” internos atrapalhando a conexão com a energia
do Erê...... vulgo EKÊ
Exu mirim....não existe, existe sim exu força
poderosa, como nas casas antigas tudo era duo, pai e mãe, Jesus e Maria, Santo
e diabo, e erê convencionou que o par negativo seria exu mirim.( como disse
antes espíritos não tem idade) podem apresentarem-se com a forma que puderem
plasmar com sua energia, como tudo que é reverenciado no Aye (Terra) é plasmado
no Orum, claro que existem espíritos caracterizados como Exu mirim, e muitas
vezes trabalhando para o bem.
Kiumba mirim.... Não existe! obsessor raríssimas vezes consegue plasmar
sua forma como criança ele está em um nível energético muito baixo.
No advento do sincretismo os Ibejis foram associados
a Cosme e Damião que eram gêmeos e médicos na Ásia Menor, foram decapitados e
transformado em patrono de médicos e
farmacêuticos. Doum foi criado na Bahia ( lembre-se tudo que é adorado na terra
é plasmado no Orum)
Eres são espiritos de crianças protegidos pela
energia de Oxum até 7 anos, não existe Erê de 12 anos.
Saúde e Paz
domingo, 28 de junho de 2015
Umbanda Raiz
Origens da Umbanda
Raíz
Quando a
umbanda surgiu no Brasil? O fundador da Umbanda foi o Zélio com o caboclo 7
encruzilhadas??
A umbanda
pura de raíz é derivada do candomblé misto, o que é candomblé misto??
Os
africanos guerreavam entre si por vários motivos, e os cativos das guerras eram
vendidos como escravos, aproveitando essa situação os portugueses compravam os
escravos dos reis das tribos vencedoras, muito pouco, mas muito pouco mesmo os
portugueses caçavam negros, visto que a habilidade dos negros em sua terra, o
conhecimento do terreno, o forte calor da África favorecia os negros em gênero
numero e grau. Então era mais fácil compra-los por ninharia.
Vinham
muitos para o Brasil em galés de varias etnias e religiões, falando também
dialetos diferentes, não se entendendo e com animosidades a flor da pele.
Chegando
aqui, depois de vendidos para as fazendas, açoitados, quebrados moralmente, sem
referencia de sua terra natal, exaustos pelo serviço pesado, só tinham um
consolo: o negro de outra tribo antes rival agora era o único que podia sentir
na pele seu sofrimento, então os ânimos foram acalmando...... e sua religião??
Bem encontraram traços semelhantes porem com nomes diferentes como: Olorum (yorubas/JEJE) Mawu (Fon) Nzambi
(angola) para o criador supremo ,Ogun (yorubas ) Roxi mukumbe (angola) etc....
Mas como
cultua-los nessa terra católica??
Procuraram então na vegetação encontrada aqui algumas folhas e favas que
parecia com as de suas terras, As sinhazinhas jogavam fora algumas sopeiras
trincadas que foram escondidas pelos escravos, suas roupas usadas, espelhos, e
apetrechos diversos; montaram assim os primeiros Ibás dos santos, seguindo a
tradição e o consenso deles daquela fazenda.
Um domingo
por mês os donos da fazenda dedicavam um
dia de folga para eles dançarem, então cavavam um buraco no centro do terreiro
e enterravam fundo aqueles ibás montados
com as sobras, e dançavam cantavam para seus Nkises, orixás, voduns etc... e comiam as sobras dos senhores de
engenho, por ex: feijão preto era praga não tinha valor comercial, cabeça e pés
de porco não eram comidos pela elite, miúdos em geral eram desprezado pelos
senhores... havia a vontade verduras e
algumas frutas, algumas caças pequenas, pronto : a comida dos orixás estava
arrumada.... Nascia o candomblé misto no Brasil, misto visto que foi oriundo de
varias tribos com algo em comum.
Mas no candomblé
os Voduns não falam só dançam em transe, confortava mas não dava a esperança,
uma palavra de consolo por uma entidade faria tão bem aquele povo... mas Vodun,
Inkisse ,Orishá não fala.
Com a
imposição do rei de Portugal, que cada peça deveria receber um nome cristão e
ser batizado caso contrario os impostos das peças seria triplicado, alguns
donos de fazendas bem rápido mandou construir bem longe da capela da fazenda,
uma outra capela para os homens pretos
agora batizados, como: Jose de Angola, João de Nagô, Benedito do Congo etc.... e colocaram imagens dos santos católicos porque os jesuítas vinham uma
vez ao mês rezar a missa para os escravos.
Pois bem,
sempre existe um líder e esses líderes mais uma vez contornaram a dificuldade
associando os seus orixás com os santos católicos, sendo Jesus o maior de todos
associa-lo com Oxalá era perfeito. São Jorge pela espada (ferro) a Ogum e Exu era o diabo etc... nascia assim o
sincretismo.....nascia a Umbanda
Não da
umbanda exotérica, de Atlântida, a umbanda carismática, e outras tantas que
surgem por aí, mas da umbanda simples pé no chão.
Os negros
aproveitaram parte dos rituais católicos como defumação em seus cultos e foi
assim crescendo o conceito dos negros cristãos pelos senhores de escravos.
Negro cristão valia bem mais, pagava menos impostos, e foi muito bem tolerado
até pelo clero vigente.
Com o
decorrer dos anos, os espíritos que pereceram aqui nesta terra, como os índios
umas das primeiras tentativas de escravidão que nunca deu certo, o índio morre,
mas não aceita ser escravo, começou a
incorporar nos negros trazendo assim o conhecimento da pajelança, das ervas da
terra, do conhecimento das entidades indígenas como Tupã, Anhagá, Yara, seus
cachimbos com ervas tabaco e outras, sua bebida Aluá de milho e abacaxi
fermentado.
Os escravos
e filhos deles já desencarnados também incorporavam trazendo ensinamentos pra
vida, já misturando os espíritos da terra brasilis com africanos, católicos,
falavam davam conselhos, bebiam comiam, dançavam como se estivessem vivos, era
um alento para os negros e seus descendentes da época.
Tempos
passaram tudo mudou a Umbanda e o candomblé mas a discriminação nunca acabou, idos de
1940/50/60 a policia fechava e prendia quem estivesse em um terreiro de umbanda
e candomblé.
O caboclo
das 7 encruzilhadas pelo médium Zelio,
foi um marco para a umbanda, mas ele não a fundou como consta em alguns livros
a Umbanda foi fundada pelo espíritos dos negros índios brancos daquela época
eles essa falange magnânima e abençoada que merece os creditos, não
desmerecendo em hipótese alguma os ensinamentos do seu 7 encruza.
A Umbanda
está tão distante hoje de sua raiz que temos até faculdade de Umbanda vejam só
que absurdo com livros de uma gravura ímpar como o Protosintese cósmica do ridículo
mestre Araphiaga, um louco que mistura
conceitos de candomblé com
astrologia com Gnose, com kardecismo, com umbanda raiz etc... tamanha salada... mas está milionário
Está cheio
de cursos como magia das velas, das pedras, das folhas, dos portais da
libertação, e livros, livros, livros de
lindas capas e pouco conteúdo temos até cruzeiro marítimo em transatlântico com
simpósio sobre umbanda
Mas e a
umbanda verdadeira??? a dos pretos velhos? dos caboclos?? da irradiação magnífica
de um Orixá ancestral?? da simplicidade? da caridade?? Dos pés no chão??
E o
candomblé antigo de preceitos tão nobres conspurcados pelos pais de santos que
querem dinheiro, fazem o mal, sacrificam animais, esquecem o uso da folhas?? Dos
ebós de limpeza, das comidas como antigamente
ofertavam aos orixás??
è amigos o
mundo evolui tecnologicamente mas a fé hoje é moeda de troca infelizmente
Vamos fazer vamos divulgar a umbanda simples com os
princípios antigos da simplicidade o mais puro do ancestral da Àfrica com o
mais puro dos ensinamentos de nossos pretos velhos caboclos, boiadeiros,êres e
principalmente de nossos Exus
Saúde e paz
Baba Pedro
de Odé
sexta-feira, 26 de junho de 2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Perguntas e respostas para iniciantes
1 – Como funciona a mediunidade consciente?
O médium capta o fluxo mental do Espírito, gerando idéias e sensações, como se houvesse a intromissão de outra mente em sua intimidade; como se estivesse a conversar com alguém, dentro de si mesmo.
02 – Ouve uma voz?
Seria fácil, mas não é bem assim. Idéias surgem, misturando-se com as suas, como se fossem dele próprio.
03 – Parece complicado…
E é, sem dúvida, principalmente para médiuns iniciantes, que não distinguem o que é deles e o que é do Espírito. Muitos abandonam a prática mediúnica, em face dessa incerteza, que é perturbadora.
04 – Como resolver esse problema?
É preciso confiar e dar vazão às idéias que lhe vêm à cabeça, ainda que pareçam embaralhadas, em princípio. Geralmente a mediunidade é desenvolvida a partir da manifestação de Espíritos sofredores, o que é mais simples. Não exige maior concatenação de idéias ou esforço de raciocínio. Cumpre-lhe, em princípio, apenas exprimir as sensações e sentimentos que o Espírito lhe passa.
05 – Qual o conselho para o médium que enfrenta esse impasse?
Sentindo crescer dentro de si o fluxo de sensações e pensamentos, que tomam corpo independente de sua vontade, comece a falar, sem preocupar-se em saber se é seu ou do Espírito. A partir daí o fluxo irá se ajustando. É como o motorista inexperiente na direção de um automóvel. Em princípio há solavancos, mas logo se ajusta.
06 – O que pode ser feito para ajudar o médium iniciante?
A participação dos irmãos do Terreiro é importante. O médium, nessa situação inicial, fica fragilizado. Sente-se vulnerável e constrangido. Qualquer hostilidade ou pensamento crítico dos irmãos, revelando desconhecimento do processo, poderá afetá-lo.
07 – Seria razoável aplicar passes no médium iniciante, em dificuldade para iniciar a manifestação?
O passe pode ajudar, mas devemos ser econômicos na sua utilização, a fim de evitar condicionamentos. Há médiuns que esperam pela intervenção do Pai, Mãe ou irmão no Santo, aplicando-lhes passes, a fim de iniciar seu trabalho.
08 – As manifestações de médiuns iniciantes são, não raro, repetitivas. Como devem agir o Pai ou Mãe e Irmãos no Santo no Terreiro?
Cultivar a compreensão e a boa vontade, considerando que o animismo, a intervenção do próprio médium, é expressivo nessa etapa do desenvolvimento. Aos poucos ele irá se ajustando, aprendendo a distinguir melhor entre suas idéias e as do Espírito.
09 – Vemos, com freqüência, médiuns dotados de razoáveis faculdades mediúnicas desistirem do compromisso. Há algum prejuízo?
A sensibilidade mediúnica não funciona apenas nas Giras. Está sempre presente. É na prática mediúnica, com os estudos e disciplinas que lhe são inerentes, que o médium garante recursos para manter o próprio equilíbrio. Afastado, pode cair em perturbações e desajustes.
10 – É um castigo?
Não se trata disso. O problema está na própria sensibilidade que, não controlada pelo exercício, situa o médium à mercê de influências negativas, nos ambientes em que circule, e de entidades perturbadas que se aproximam.
11 – Mas esse problema não está presente na vida de todos nós? Não vivemos rodeados de Espíritos perturbados e perturbadores?
Sim, e bem sabemos quantos problemas são decorrentes dessa situação, por total ignorância das pessoas em relação ao assunto. No médium afastado da prática mediúnica é mais sério, porquanto, em face de sua sensibilidade, ele sofre um impacto maior, com repercussões negativas em seu psiquismo.
12 – E se o médium, não obstante afastado da prática mediúnica, for uma pessoa de boa índole, caridosa, afável, bem sintonizada?
Com semelhante comportamento poderá manter relativa estabilidade, mas é preciso considerar que a mediunidade não é um acidente biológico. Ninguém nasce médium por acaso. Há compromissos que lhe são inerentes.
13 – O médium vem programado para essa tarefa…
Sim. Trata-se de um compromisso assumido na espiritualidade. Há um investimento no candidato à mediunidade, relacionado com estudos, planejamento, adequação do corpo. Tudo isso envolve diligentes cuidados dos mentores espirituais. Imaginemos uma empresa investindo na preparação de um funcionário para determinada função. Depois de tudo, será razoável ele dizer que não está interessado?
14- Mas não é contraproducente o médium participar de trabalhos mediúnicos como quem cumpre uma obrigação ou um contrato preestabelecido, temendo sanções?
As sanções serão de sua própria consciência, que lhe cobrará, mais cedo ou mais tarde, pela omissão. Para evitar essa situação é que os médiuns devem estudar a Doutrina, participando de estudos e lendo a respeito da mediunidade, a Doutrina Espírita é a melhor opção para conhecer sobre a mediunidade, mas esta deve ser direcionada pelo Pai ou Mãe no Santo, assim estará assimilando conhecimento e podendo debater a respeito.
15 – E se há impedimentos ponderáveis? Filhos a cuidar, cônjuge difícil, profissão, saúde…
Eventualmente isso pode acontecer, por algum tempo. O problema maior, entretanto, está no próprio médium que, geralmente, tenta justificar a sua omissão. Altamente improvável que a espiritualidade lhe outorgasse a mediunidade, sem dar-lhe condições para exercê-la.
16 – E quando a participação do médium gera conturbações no lar, a partir de um posicionamento intransigente do consorte?
Lamentável o casamento em que marido ou mulher pretende criar embaraços à atividade religiosa do cônjuge. É inconcebível! Onde ficam o diálogo, a compreensão, o respeito às convicções alheias? De qualquer forma, embora tal situação possa justificar a ausência do médium, não o eximirá dos problemas inerentes à mediunidade não exercitada.
17 – É difícil encontrar pessoas que guardam perfeita estabilidade emocional e física. Tem algo a ver com a sensibilidade mediúnica?
Tem tudo a ver. Vivemos mergulhados num oceano de vibrações mentais, emitidas por Espíritos encarnados e desencarnados. Assim como podemos ser contaminados por vírus e bactérias, também sofremos contaminações espirituais que geram alterações em nossos estados de ânimo.
18 – Isso explica por que as pessoas tendem a ficar deprimidas num velório e felizes num casamento?
Sem dúvida. O ambiente e as situações exercem grande influência. Lembro-me da morte de Aírton Senna. Provocou imensa comoção popular, até naqueles que não acompanhavam suas proezas no automobilismo. A emoção se expande e pode envolver multidões.
19 – Explica, também, as atrocidades cometidas por soldados, numa guerra?
A guerra produz lamentáveis epidemias de maldade, em face de nossa inferioridade. A crueldade tem livre acesso em corações ainda dominados pelos impulsos instintivos da animalidade. Propaga-se com a rapidez de um rastilho de pólvora.
20 – No lar parece acontecer algo semelhante, quando as pessoas perdem o controle e se agridem com gritos e palavrões, descendo não raro à agressão física…
Em nenhum outro lugar demonstramos com maior propriedade nossa inferioridade. No lar rompe-se o verniz social. As pessoas mostram o que são. Como não há santos na Terra, conturba-se o ambiente, favorecendo contaminações de agressividade, que envolvem os membros da casa.
21 – Como evitar isso?
É preciso desenvolver e fortalecer defesas espirituais, elevando nosso padrão vibratório, sintonizando numa freqüência que nos coloque acima das perturbações do ambiente.
22 – Como funciona essa questão da sintonia?
Tomemos, por exemplo, as ondas hertzianas, nas transmissões radiofônicas. Elas se expandem dentro de freqüência específica. Para ouvir determinada emissora giramos o dial e a sintonizamos. Nossa mente é um poderoso emissor e receptor de vibrações e tendemos a sintonizar com multidões que se afinam mentalmente conosco.
23 – Que providências devemos tomar para uma sintonia saudável?
Consideremos, em princípio, que ela é determinada pela natureza de nossos pensamentos. Lembrando o velho ditado “dize-me com quem andas e te direi quem és “, podemos afirmar “dize-me a natureza de teus pensamentos e te direi que influências irás assimilar”.
24 – Isso significa que equilíbrio e desequilíbrio, paz ou inquietação, alegria ou tristeza, agressividade ou mansuetude, dependem, essencialmente, de nós?
Exatamente. Embora nossos problemas físicos e psíquicos possam ser amplificados por influências ambientes, a origem deles está em nossa maneira de pensar e agir. Se quisermos o Bem em nossa vida, é fundamental que pensemos e realizemos o Bem.
25 – Que livros você indicaria para um iniciante?
É preciso levar em consideração a cultura e a familiaridade da pessoa com a literatura. Se for alguém habituado, com facilidade de concentração, deve ler, inicialmente, O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns e O Evangelho Segundo o Espiritismo. Nessas três obras de Allan Kardec, temos, na mesma ordem, o tríplice aspecto do Espiritismo: Filosofia, Ciência e Religião, estes nasceram não para a Religião Espiritismo e sim para todos que crêem na existência dos espíritos, mas para aceitação inicial da espiritualidade e conhecimento especifico dentro da Umbanda, cabe ao iniciante conhecer Tambores de Angola, Aruanda de Robson Pinheiros, nos dá uma noção da Umbanda no Astral Superior, não esquecendo de forma alguma informar ao seu Pai ou Mãe no Santo, sobre seus estudos, pois este estará disposto a lhe responder futuras dúvidas a respeito de seu estudo, infelizmente a Umbanda ainda não existe um livro que possamos pegá-lo como base de estudo para todos, pois a verdade dos Terreiros de Umbanda é que cada Casa atribui sua Doutrina e esta deve ser respeitada pelo iniciante
26 – O que é o animismo?
Na prática mediúnica é algo da alma do próprio médium, interferindo no intercâmbio. Kardec empregou o termo sonambulismo, explicando, em Obras Póstumas, quando trata da manifestação dos Espíritos, item 46: O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; sua própria alma é que, em momentos de emancipação, vê, ouve e percebe além dos limites dos sentidos. O que ele exprime, haure-o de si mesmo…
27 – O animismo está sempre presente nas manifestações?
O médium não é um telefone. Ele capta o fluxo mental da entidade e o transmite, utilizando-se de seus próprios recursos. Sempre haverá algo dele mesmo, principalmente se for iniciante, com dificuldade para distinguir entre o que é seu e o que vem do Espírito.
28 – Existe um percentual envolvendo o animismo na comunicação? Digamos, algo como quarenta por cento do médium e sessenta por cento do Espírito?
Se o animismo faz parte do processo mediúnico, sempre haverá um porcentual a ser considerado, não fixo, mas variável, envolvendo o grau de desenvolvimento do médium. Geralmente os iniciantes colocam mais de si mesmos na comunicação. Quando experientes, tendem a interferir menos.
29 – Pode ocorrer uma manifestação essencialmente anímica, sem que o próprio médium perceba?
É comum acontecer, quando está sob tensão nervosa, em dificuldade para lidar com determinados problemas de ordem particular. As emoções tendem a interferir e ele acaba transmitindo algo de suas próprias angústias, em suposta manifestação.
30 – Seria uma mistificação?
Não, porque não há intencionalidade. O médium não está tentando enganar ninguém. É vítima de seus próprios desajustes e nem mesmo tem consciência do que está acontecendo.
31 – E o que deve fazer o Pai/Mãe no Santo quando percebe que um Filho no Santo está entrando nessa faixa?
É preciso cuidado. O Pai/Mãe no Santo menos avisado pode enxergar animismo onde não existe. Se a experiência lhe disser que realmente está acontecendo, deve conversar com o médium, em particular, saber de seus problemas e encaminhá-lo às giras de desenvolvimento e ou tratamento espiritual. Toda a atenção dos Pais/Mães no Santo devem ser direcionada a este Filho e estar atento a esta mediunidade, é comum percebermos que pela ignorância (do saber) é mais fácil deixá-lo de lado, ou ainda excluí-lo do corpo mediúnico, muitas das vezes estes são execrados dos Terreiros, não por ser um animista e sim pelo desconhecimento do Pai/Mãe no Santo sobre o assunto. Se persistir o problema, o médium deve ser orientado a participar das giras como suporte, auxiliando nos trabalhos.
32 – Quando é que o Pai/Mãe no Santo deve preocupar-se com o animismo?
Quando ocorre a manifestação de um espírito que se diz orientador. É preciso passar o que diz pelo crivo da razão, distinguindo não apenas um possível animismo, mas, também, uma mistificação do Espírito comunicante.
33 – O médium que se sinta enfermo deve resguardar-se, deixando de comparecer à gira?
Depende do tipo de problema que esteja enfrentando. Se fortemente gripado, febril, é conveniente que se ausente, resguardando também os irmãos, que podem contrair seu mal. Mas há sintomas físicos e psíquicos que apenas revelam a proximidade de Espírito sofredor, não raro trazido pelos mentores espirituais para um contato inicial, a favorecer a manifestação.
34 – Nesse caso, mesmo não se sentindo bem, o médium deve comparecer?
Sim, porque o que está sentindo é parte de seu trabalho, exprimindo as angústias e sensações do Espírito, relacionadas com a doença ou os problemas que enfrentou na vida física.
35 – Isso significa que uma dor na perna, por exemplo, pode ter origem espiritual?
É comum. Acontece principalmente com o médium que tem sensibilidade mais dilatada. Ao transmitir a manifestação de um Espírito que desencarnou por problema circulatório, cuja perna gangrenou, tenderá a sentir dor semelhante, não raro antes da reunião, devido à aproximação da entidade.
36 – Ocorre o mesmo em relação às emoções?
É freqüente. Sintonizado com o Espírito, o médium capta o que vai em seu íntimo. Se a entidade sente-se atormentada, aflita, tensa, nervosa ou angustiada, experimentará algo dessas emoções.
37 – E se o médium, imaginando que esses sintomas físicos e emocionais estão relacionados com seus próprios problemas, decide não comparecer à reunião?
Se alguém nos confia um doente para levá-lo ao hospital, e decidimos instalá-lo em nossa casa, assumiremos o ônus de cuidar dele. Certamente nos dará muito trabalho, principalmente se for um doente mental.
38 – É possível que essa ligação com entidades perturbadas ocorra independentemente da iniciativa dos mentores espirituais?
É o que mais acontece. Vivemos rodeados por Espíritos destrambelhados, sem nenhuma noção da vida espiritual, que se agarram aos homens, como náufragos numa tábua de salvação. Nem é necessário ter mediunidade ostensiva. Todos estamos sujeitos a sofrer essa influência.
39 – Digamos que o médium receba influência dessa natureza na segunda-feira e só comparecerá ao Terreiro no sábado. Sofrerá durante a semana toda?
Com a experiência e a dedicação ao estudo ele aprenderá a lidar com esse problema, cultivando a oração e dialogando intimamente com a entidade que, com o concurso de mentores espirituais, será amparada.
40 – Devemos informar a esse respeito pessoas que procuram o Terreiro, perturbadas por tais aproximações?
É preciso cuidado. Pessoas suscetíveis, que guardam idéias equivocadas, relacionadas com influências demoníacas, podem apavorar-se. Nunca mais porão os pés no Terreiro.
O médium capta o fluxo mental do Espírito, gerando idéias e sensações, como se houvesse a intromissão de outra mente em sua intimidade; como se estivesse a conversar com alguém, dentro de si mesmo.
02 – Ouve uma voz?
Seria fácil, mas não é bem assim. Idéias surgem, misturando-se com as suas, como se fossem dele próprio.
03 – Parece complicado…
E é, sem dúvida, principalmente para médiuns iniciantes, que não distinguem o que é deles e o que é do Espírito. Muitos abandonam a prática mediúnica, em face dessa incerteza, que é perturbadora.
04 – Como resolver esse problema?
É preciso confiar e dar vazão às idéias que lhe vêm à cabeça, ainda que pareçam embaralhadas, em princípio. Geralmente a mediunidade é desenvolvida a partir da manifestação de Espíritos sofredores, o que é mais simples. Não exige maior concatenação de idéias ou esforço de raciocínio. Cumpre-lhe, em princípio, apenas exprimir as sensações e sentimentos que o Espírito lhe passa.
05 – Qual o conselho para o médium que enfrenta esse impasse?
Sentindo crescer dentro de si o fluxo de sensações e pensamentos, que tomam corpo independente de sua vontade, comece a falar, sem preocupar-se em saber se é seu ou do Espírito. A partir daí o fluxo irá se ajustando. É como o motorista inexperiente na direção de um automóvel. Em princípio há solavancos, mas logo se ajusta.
06 – O que pode ser feito para ajudar o médium iniciante?
A participação dos irmãos do Terreiro é importante. O médium, nessa situação inicial, fica fragilizado. Sente-se vulnerável e constrangido. Qualquer hostilidade ou pensamento crítico dos irmãos, revelando desconhecimento do processo, poderá afetá-lo.
07 – Seria razoável aplicar passes no médium iniciante, em dificuldade para iniciar a manifestação?
O passe pode ajudar, mas devemos ser econômicos na sua utilização, a fim de evitar condicionamentos. Há médiuns que esperam pela intervenção do Pai, Mãe ou irmão no Santo, aplicando-lhes passes, a fim de iniciar seu trabalho.
08 – As manifestações de médiuns iniciantes são, não raro, repetitivas. Como devem agir o Pai ou Mãe e Irmãos no Santo no Terreiro?
Cultivar a compreensão e a boa vontade, considerando que o animismo, a intervenção do próprio médium, é expressivo nessa etapa do desenvolvimento. Aos poucos ele irá se ajustando, aprendendo a distinguir melhor entre suas idéias e as do Espírito.
09 – Vemos, com freqüência, médiuns dotados de razoáveis faculdades mediúnicas desistirem do compromisso. Há algum prejuízo?
A sensibilidade mediúnica não funciona apenas nas Giras. Está sempre presente. É na prática mediúnica, com os estudos e disciplinas que lhe são inerentes, que o médium garante recursos para manter o próprio equilíbrio. Afastado, pode cair em perturbações e desajustes.
10 – É um castigo?
Não se trata disso. O problema está na própria sensibilidade que, não controlada pelo exercício, situa o médium à mercê de influências negativas, nos ambientes em que circule, e de entidades perturbadas que se aproximam.
11 – Mas esse problema não está presente na vida de todos nós? Não vivemos rodeados de Espíritos perturbados e perturbadores?
Sim, e bem sabemos quantos problemas são decorrentes dessa situação, por total ignorância das pessoas em relação ao assunto. No médium afastado da prática mediúnica é mais sério, porquanto, em face de sua sensibilidade, ele sofre um impacto maior, com repercussões negativas em seu psiquismo.
12 – E se o médium, não obstante afastado da prática mediúnica, for uma pessoa de boa índole, caridosa, afável, bem sintonizada?
Com semelhante comportamento poderá manter relativa estabilidade, mas é preciso considerar que a mediunidade não é um acidente biológico. Ninguém nasce médium por acaso. Há compromissos que lhe são inerentes.
13 – O médium vem programado para essa tarefa…
Sim. Trata-se de um compromisso assumido na espiritualidade. Há um investimento no candidato à mediunidade, relacionado com estudos, planejamento, adequação do corpo. Tudo isso envolve diligentes cuidados dos mentores espirituais. Imaginemos uma empresa investindo na preparação de um funcionário para determinada função. Depois de tudo, será razoável ele dizer que não está interessado?
14- Mas não é contraproducente o médium participar de trabalhos mediúnicos como quem cumpre uma obrigação ou um contrato preestabelecido, temendo sanções?
As sanções serão de sua própria consciência, que lhe cobrará, mais cedo ou mais tarde, pela omissão. Para evitar essa situação é que os médiuns devem estudar a Doutrina, participando de estudos e lendo a respeito da mediunidade, a Doutrina Espírita é a melhor opção para conhecer sobre a mediunidade, mas esta deve ser direcionada pelo Pai ou Mãe no Santo, assim estará assimilando conhecimento e podendo debater a respeito.
15 – E se há impedimentos ponderáveis? Filhos a cuidar, cônjuge difícil, profissão, saúde…
Eventualmente isso pode acontecer, por algum tempo. O problema maior, entretanto, está no próprio médium que, geralmente, tenta justificar a sua omissão. Altamente improvável que a espiritualidade lhe outorgasse a mediunidade, sem dar-lhe condições para exercê-la.
16 – E quando a participação do médium gera conturbações no lar, a partir de um posicionamento intransigente do consorte?
Lamentável o casamento em que marido ou mulher pretende criar embaraços à atividade religiosa do cônjuge. É inconcebível! Onde ficam o diálogo, a compreensão, o respeito às convicções alheias? De qualquer forma, embora tal situação possa justificar a ausência do médium, não o eximirá dos problemas inerentes à mediunidade não exercitada.
17 – É difícil encontrar pessoas que guardam perfeita estabilidade emocional e física. Tem algo a ver com a sensibilidade mediúnica?
Tem tudo a ver. Vivemos mergulhados num oceano de vibrações mentais, emitidas por Espíritos encarnados e desencarnados. Assim como podemos ser contaminados por vírus e bactérias, também sofremos contaminações espirituais que geram alterações em nossos estados de ânimo.
18 – Isso explica por que as pessoas tendem a ficar deprimidas num velório e felizes num casamento?
Sem dúvida. O ambiente e as situações exercem grande influência. Lembro-me da morte de Aírton Senna. Provocou imensa comoção popular, até naqueles que não acompanhavam suas proezas no automobilismo. A emoção se expande e pode envolver multidões.
19 – Explica, também, as atrocidades cometidas por soldados, numa guerra?
A guerra produz lamentáveis epidemias de maldade, em face de nossa inferioridade. A crueldade tem livre acesso em corações ainda dominados pelos impulsos instintivos da animalidade. Propaga-se com a rapidez de um rastilho de pólvora.
20 – No lar parece acontecer algo semelhante, quando as pessoas perdem o controle e se agridem com gritos e palavrões, descendo não raro à agressão física…
Em nenhum outro lugar demonstramos com maior propriedade nossa inferioridade. No lar rompe-se o verniz social. As pessoas mostram o que são. Como não há santos na Terra, conturba-se o ambiente, favorecendo contaminações de agressividade, que envolvem os membros da casa.
21 – Como evitar isso?
É preciso desenvolver e fortalecer defesas espirituais, elevando nosso padrão vibratório, sintonizando numa freqüência que nos coloque acima das perturbações do ambiente.
22 – Como funciona essa questão da sintonia?
Tomemos, por exemplo, as ondas hertzianas, nas transmissões radiofônicas. Elas se expandem dentro de freqüência específica. Para ouvir determinada emissora giramos o dial e a sintonizamos. Nossa mente é um poderoso emissor e receptor de vibrações e tendemos a sintonizar com multidões que se afinam mentalmente conosco.
23 – Que providências devemos tomar para uma sintonia saudável?
Consideremos, em princípio, que ela é determinada pela natureza de nossos pensamentos. Lembrando o velho ditado “dize-me com quem andas e te direi quem és “, podemos afirmar “dize-me a natureza de teus pensamentos e te direi que influências irás assimilar”.
24 – Isso significa que equilíbrio e desequilíbrio, paz ou inquietação, alegria ou tristeza, agressividade ou mansuetude, dependem, essencialmente, de nós?
Exatamente. Embora nossos problemas físicos e psíquicos possam ser amplificados por influências ambientes, a origem deles está em nossa maneira de pensar e agir. Se quisermos o Bem em nossa vida, é fundamental que pensemos e realizemos o Bem.
25 – Que livros você indicaria para um iniciante?
É preciso levar em consideração a cultura e a familiaridade da pessoa com a literatura. Se for alguém habituado, com facilidade de concentração, deve ler, inicialmente, O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns e O Evangelho Segundo o Espiritismo. Nessas três obras de Allan Kardec, temos, na mesma ordem, o tríplice aspecto do Espiritismo: Filosofia, Ciência e Religião, estes nasceram não para a Religião Espiritismo e sim para todos que crêem na existência dos espíritos, mas para aceitação inicial da espiritualidade e conhecimento especifico dentro da Umbanda, cabe ao iniciante conhecer Tambores de Angola, Aruanda de Robson Pinheiros, nos dá uma noção da Umbanda no Astral Superior, não esquecendo de forma alguma informar ao seu Pai ou Mãe no Santo, sobre seus estudos, pois este estará disposto a lhe responder futuras dúvidas a respeito de seu estudo, infelizmente a Umbanda ainda não existe um livro que possamos pegá-lo como base de estudo para todos, pois a verdade dos Terreiros de Umbanda é que cada Casa atribui sua Doutrina e esta deve ser respeitada pelo iniciante
26 – O que é o animismo?
Na prática mediúnica é algo da alma do próprio médium, interferindo no intercâmbio. Kardec empregou o termo sonambulismo, explicando, em Obras Póstumas, quando trata da manifestação dos Espíritos, item 46: O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; sua própria alma é que, em momentos de emancipação, vê, ouve e percebe além dos limites dos sentidos. O que ele exprime, haure-o de si mesmo…
27 – O animismo está sempre presente nas manifestações?
O médium não é um telefone. Ele capta o fluxo mental da entidade e o transmite, utilizando-se de seus próprios recursos. Sempre haverá algo dele mesmo, principalmente se for iniciante, com dificuldade para distinguir entre o que é seu e o que vem do Espírito.
28 – Existe um percentual envolvendo o animismo na comunicação? Digamos, algo como quarenta por cento do médium e sessenta por cento do Espírito?
Se o animismo faz parte do processo mediúnico, sempre haverá um porcentual a ser considerado, não fixo, mas variável, envolvendo o grau de desenvolvimento do médium. Geralmente os iniciantes colocam mais de si mesmos na comunicação. Quando experientes, tendem a interferir menos.
29 – Pode ocorrer uma manifestação essencialmente anímica, sem que o próprio médium perceba?
É comum acontecer, quando está sob tensão nervosa, em dificuldade para lidar com determinados problemas de ordem particular. As emoções tendem a interferir e ele acaba transmitindo algo de suas próprias angústias, em suposta manifestação.
30 – Seria uma mistificação?
Não, porque não há intencionalidade. O médium não está tentando enganar ninguém. É vítima de seus próprios desajustes e nem mesmo tem consciência do que está acontecendo.
31 – E o que deve fazer o Pai/Mãe no Santo quando percebe que um Filho no Santo está entrando nessa faixa?
É preciso cuidado. O Pai/Mãe no Santo menos avisado pode enxergar animismo onde não existe. Se a experiência lhe disser que realmente está acontecendo, deve conversar com o médium, em particular, saber de seus problemas e encaminhá-lo às giras de desenvolvimento e ou tratamento espiritual. Toda a atenção dos Pais/Mães no Santo devem ser direcionada a este Filho e estar atento a esta mediunidade, é comum percebermos que pela ignorância (do saber) é mais fácil deixá-lo de lado, ou ainda excluí-lo do corpo mediúnico, muitas das vezes estes são execrados dos Terreiros, não por ser um animista e sim pelo desconhecimento do Pai/Mãe no Santo sobre o assunto. Se persistir o problema, o médium deve ser orientado a participar das giras como suporte, auxiliando nos trabalhos.
32 – Quando é que o Pai/Mãe no Santo deve preocupar-se com o animismo?
Quando ocorre a manifestação de um espírito que se diz orientador. É preciso passar o que diz pelo crivo da razão, distinguindo não apenas um possível animismo, mas, também, uma mistificação do Espírito comunicante.
33 – O médium que se sinta enfermo deve resguardar-se, deixando de comparecer à gira?
Depende do tipo de problema que esteja enfrentando. Se fortemente gripado, febril, é conveniente que se ausente, resguardando também os irmãos, que podem contrair seu mal. Mas há sintomas físicos e psíquicos que apenas revelam a proximidade de Espírito sofredor, não raro trazido pelos mentores espirituais para um contato inicial, a favorecer a manifestação.
34 – Nesse caso, mesmo não se sentindo bem, o médium deve comparecer?
Sim, porque o que está sentindo é parte de seu trabalho, exprimindo as angústias e sensações do Espírito, relacionadas com a doença ou os problemas que enfrentou na vida física.
35 – Isso significa que uma dor na perna, por exemplo, pode ter origem espiritual?
É comum. Acontece principalmente com o médium que tem sensibilidade mais dilatada. Ao transmitir a manifestação de um Espírito que desencarnou por problema circulatório, cuja perna gangrenou, tenderá a sentir dor semelhante, não raro antes da reunião, devido à aproximação da entidade.
36 – Ocorre o mesmo em relação às emoções?
É freqüente. Sintonizado com o Espírito, o médium capta o que vai em seu íntimo. Se a entidade sente-se atormentada, aflita, tensa, nervosa ou angustiada, experimentará algo dessas emoções.
37 – E se o médium, imaginando que esses sintomas físicos e emocionais estão relacionados com seus próprios problemas, decide não comparecer à reunião?
Se alguém nos confia um doente para levá-lo ao hospital, e decidimos instalá-lo em nossa casa, assumiremos o ônus de cuidar dele. Certamente nos dará muito trabalho, principalmente se for um doente mental.
38 – É possível que essa ligação com entidades perturbadas ocorra independentemente da iniciativa dos mentores espirituais?
É o que mais acontece. Vivemos rodeados por Espíritos destrambelhados, sem nenhuma noção da vida espiritual, que se agarram aos homens, como náufragos numa tábua de salvação. Nem é necessário ter mediunidade ostensiva. Todos estamos sujeitos a sofrer essa influência.
39 – Digamos que o médium receba influência dessa natureza na segunda-feira e só comparecerá ao Terreiro no sábado. Sofrerá durante a semana toda?
Com a experiência e a dedicação ao estudo ele aprenderá a lidar com esse problema, cultivando a oração e dialogando intimamente com a entidade que, com o concurso de mentores espirituais, será amparada.
40 – Devemos informar a esse respeito pessoas que procuram o Terreiro, perturbadas por tais aproximações?
É preciso cuidado. Pessoas suscetíveis, que guardam idéias equivocadas, relacionadas com influências demoníacas, podem apavorar-se. Nunca mais porão os pés no Terreiro.
*Caso alguém saiba a
autoria desse artigo, por gentileza, comunique
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Quem és Exu? O incompreendido!
QUEM ÉS EXU?
O Exu que ditou essas palavras é mais um dentre tantos que
se denominam Exu Tiriri
Quem és, oh Legbara??
Que com teu falo em riste deixava estupefatos os zelosos
sacerdotes do clero católico.
Só pode ser o demônio infiltrado nestas tribos primitivas
que habitam o solo árido da África, gritavam os inquisidores
Negros sem alma, que só pensam em se reproduzir, em ofertar
para a fertilidade da lavoura, levem-nos para o Brasil e vendam-nos como escravos
que lá aprenderão as verdades dos céus
Cá chegando, quem és, Exu, “orixá” amaldiçoado pela
dualidade judaico-católica, que não pode ser sincretizado com os “ santos”
santificados pelos papas infalíveis...
Quem és, Exu, que os homens da Terra determinam que não é
santo e por isto é venerado escondido no escuro das senzalas e seus
assentamentos ficam enterrados em locais secretos?
Quem és, Exu, que o vento da liberdade que aboliu a
escravidão “enxotou” para as periferias da capital de antanho??
Quem és, Exu, que o inconsciente do imaginário popular
vestiu com capa vermelha, tridente, pé de bode, sorridente entre labaredas, que
por alguns vinténs, farofas, galo preto, charuto e cachaça, atende os pedidos
dos fidalgos da zona central que vem ao morro em busca dos milagres que os
santos não conseguem realizar??
Quem és Exu, que continua sendo “despachado” para não
incomodar os orixás??
Exu, é entidade?Então não entra dizem os ortodoxos que
preconizam a pureza das nações
Aqui não tem lugar para egum....espírito de morto...
Exu, fique na tronqueira. Médiuns umbandistas pensem nos
caboclos e pretos velhos, não recebam estes Exus, admoestam certos iniciados
chefes de terreiros. Eles são perigosos para iniciantes.
Sim, estes iniciantes e iniciados que pelo desdobramento
natural do espírito durante o sono físico, vão direto para os braços do seu
“quiumba” obsessor-de-fé, e saem de mãos dadas para os antros de sexo, drogas, jogatinas
e outras coisas prazerosas do umbral mais inferior. Noutro dia, sonolentos e
cansados do festim sensório, imputam a ressaca ao temível Exu.
Oh!! Quantas ilusões!!!!!
Afinal, quem és tu, Exu?
Porque sois tão controverso?
Eu mesmo vos respondo....
Iah ah ah
ah ah...
Não sou a luz….
Pois a luz cristalina, refulgente, só a de Olorum, Zambi, Alá,
Incriado, Deus, seja lá o nome que vocês dão...
Não sou a luz...mas sou a centelha que refulge. Logo sou
espírito em evolução.Esta não é uma peculiaridade nossa, só dos Exus, mas de
todos os espíritos no infinito cosmo espiritual. Afirmo que não existe espírito
evoluído, como se fosse produto acabado. Todos os espíritos, independente da
forma, estão em eterna evolução, partindo do pressuposto que só existe um ser
plenamente perfeito, um modelo de absoluta perfeição, o próprio absoluto, Deus.
Assim, perante os olhos de Olorum, sou igual aos pretos
velhos, baianos, boiadeiros, ciganos, orientais... As distinções
preconceituosas ficam por conta de vocês.
Não sou a luz,.. mas tenho minha própria luminosidade, qual
labareda de uma chama maior, assim como todos vós. Basta tirar as nódoas
escuras do candeeiro que vos nublam o discernimento que podeis enxergá-la, lá
dentro de vós o que chameis de espíritos.
Há algo que me distingue dos demais espíritos. È o fato de
eu não estar na luz. Meu habitat é a escuridão. Os locais trevosos onde há o
sofrimento, escravidão, dominação coletiva, magismo negativo, castelos de poder
alimentados pelo mediunismo na Terra que busca a satisfação imediata dos
homens, doa a quem doer....
O que eu faço lá??
Eu, um Exu, entre tantos outros, levo a luz as trevas, qual cavaleiro
com candeeiro em punho.
Dentro da lei universal de equilíbrio, eu abro e fecho, subo
e desço, atuo na horizontal e vertical, no leste e no oeste, atrás e na frente,
encima e embaixo, impondo sempre o equilíbrio às criaturas humanizadas neste
planeta, encarnados de desencarnados aos milhões.
Cosmo é movimento, nada é parado, nada é estático.....
Eu sou o movimento. Não sou as ondas do mar, mas eu as faço
movimentar-se.. não sou as estrelas da abóboda celeste, MS meu movimento faz a
sua luz chegar até as retinas humanas... Não sou o ar que perpassa as folhas,
mas as suas moléculas e partículas atômicas são mantidas em coesão e
movimentadas pela minha força...
Este equilíbrio não se prende as vontades humanas e ao vosso
julgamento de pecado, certo ou errado, moral ou imoral. Eu atuo no contínuo
temporal do espírito e naquilo que é necessário para a evolução, retificando o
carma quando justo. Se tiverdes programado nesta encarnação serdes ricos, o
será com o axé de seu Exu. Se for ao contrário, se em vida passada abusou da
riqueza, explorou mão de obra, matou mineiros e estivadores de canaviais,
estuprou escravas, é para o equilíbrio de vosso espírito sedes mendigo
infértil. Nasceras em favela sentindo nas entranhas o efeito do retorno, com o
Axé de vosso Exu que vos ama, assim como um elástico que é puxado esticando e
depois volta a posição normal, estarei atuando para que seja cumprida a Lei de
Harmonia Universal, mesmo que “ julgueis” insto uma crueldade.
Eu Exu vos compreendo, Vós ainda não me compreendeis
Eu sou livre, livre e feliz
Vós sois preso, preso e infeliz no ciclo das reencarnações
sucessivas... Eu dou risada...
Porque sei que no dia que o Sol não mais existir, vosso planeta
for mais um amontoado de rocha inerte vagando pelo cosmo, estaremos vivos,
vivos, muito vivos, evoluindo, evoluindo, sempre evoluindo
Assim como vim para a Terra como caravaneiro da Divina Luz,
há milhares de anos atrás, assim iremos todos para outro orbe quando este
planeta morrer
Quando este dia chegar, vós estareis um pouco menos iludidos
com as pueris verdades emanadas dos homens e seus frágeis julgamentos
religiosos.
Eu, Exu, vou trabalhar arduamente para quando este dia
chegar, vós estareis menos iludidos e quem sabe livre da prisão do escafandro
de carne, assim como eu, sou livre, livre
livre e feliz
Iha há há há há ha
Atenção: Texto sem a informação do autor, quem souber é só
nos avisar que lhe daremos os créditos
KOSI EWÉ KOSI ORISÁ ( Sem folhas, sem Orixá)
Neste tópico vamos abordar de uma
maneira geral o uso, manuseio, e finalidades das folhas, raízes, flores o
verdadeiro axé do reino vegetal cujo orixá de todos vegetais é Ossain (Ossanha)
e seu imediato Aroni.
Ossain ao contrario que alguns
dizem é uma energia masculina e não feminina
Nas folhas encontram-se diversos
princípios ativos, positivos e negativos, são divididas como calmantes, excitantes
e neutras, masculinas ou femininas, do dia ou da noite, da água, do fogo, da
terra ou do ar.
Todos orixás de Exu à Oxalá
precisam das folhas e cada um tem varias folhas conforme sua natureza, com
exceção de Ossaim que é o patrono de todas as folhas
È de suma importância o banho de
ervas, para descarregar energias negativas ou para aproximar a energia do orixá
de cada um; é também fundamental tomar um banho de ervas antes de ir para uma
gira, ao retornar de um hospital, cemitério etc...
Os banhos de ervas devem ser
prescritos pelo babalorixa da casa que freqüentam ou indicado por uma entidade
de toda sua confiança, nunca tomem banho de ervas por recomendação de qualquer
um.
Os banhos geralmente são
macerados com água ou de chuva ou mineral, não recomenda-se água da torneira
pois contem cloro, com folhas frescas colhidas no dia no total de 3 tipos de
folhas para cada banho.
Também os banhos poderão ser
feitos de sementes como: erva-doce, aniz estrelado, noz moscada etc.. todos
pelo processo de decocção nunca fervidos
Todos os banhos de ervas deverão
ser tomados da cabeça aos pés exceto quando orientado a não banhar a cabeça,
não deverão ser secados com toalha, deixando secar por alguns minutos em seu
corpo
Sempre que usar banho de sal
grosso nunca passe na cabeça ( o sal é um poderoso limpador de aura) após tome
o banho de ervas recomendado para seu orixá.
Eu posso colher as ervas para
banho? Não deve,pois precisa ter um conhecimento de que erva precisa, do seu
orixá, do momento que está passando em sua vida.
Qualquer pessoa pode tomar um
banho de ervas com folhas de Oxalá/Obatala que é o pai de todos, é um banho
calmante para re-estabilizar a áura
Manjericão fresco, boldo do Chile (tapete de Oxalá) e colônia,
macere todas as folhas com as mãos em água de chuva ou mineral, coloque também
algumas gotas de óleo essencial de Sândalo, e pétalas de rosa branca.
Após seu banho higiênico, feche o
chuveiro e mentalize Oxalá, virando o banho de uma só vez da cabeça aos pés,
seque apenas com as mãos, vista uma roupa branca ou de cor clara, nesse dia
evite comer carne vermelha, bebida alcoólica, e sexo.
Saúde e paz
Babá Pedro de Odé
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Umbanda quem és?
Umbanda, quem és?
Sou a fuga para alguns, o remédio e a coragem para outros.
Sou o tambor que ecoa nos terreiros, trazendo o som das selvas e das senzalas.
Sou o cântico que chama ao convívio seres de outros planos.
Sou a senzala do Preto Velho, a oca do Bugre, a cerimônia do Pajé, a encruzilhada do Exu, o jardim da Ibejada, o nirvana do Indu e o céu dos Orixás.
Sou o café amargo e o cachimbo do Preto Velho, o charuto do Caboclo e do Exu; o cigarro da Pombo-Gira e o doce do Ibeje.
Sou gargalhada da Cigana, o requebro da Dama da Noite, a irreverência do Tiriri, a segurança da tronqueira, a defumação com folhas, o respaldo da Jurema...
Sou o sorriso e a meiguice da Vovó Joaquina, do Pai João, o remédio do Dr. Antonio a traquinada da Sempre viva e do Curruíra a sabedoria da Jacyara e do Embaré, o comando firme da Mestra Paulina e o amor d Oxum e Oya.
Sou o fluído que se desprende das mãos do médium levando a saúde e a paz.
Sou o isolamento dos orientais onde o mantra se mistura ao perfume suave do incenso. Sou o Templo dos sinceros e o celeiro das almas benditas.
Sou livre. Não tenho preconceitos. Sou determinada e forte.
Minhas forças? Elas estão no homem que sofre e que clama por piedade, por amor, por caridade.
Minhas forças estão nas entidades espirituais que me utilizam para seu crescimento.
Estão nos elementos. Na água, na terra, no fogo e no ar; na pemba, na tuia, na mandala do ponto riscado.
Estão finalmente na tua crença, na tua Fé, que é o elemento mais importante na
minha alquimia.
Minhas forças estão em ti, no teu interior, lá no fundo na última partícula da tua mente, onde te ligas ao Criador.
Quem sou? Sou a humildade, mas cresço quando combatida.
Sou a prece, a magia, o ensinamento milenar, sou cultura.
Sou o mistério, o segredo, sou o amor e a esperança. Sou a cura. Sou de ti.
Sou de Deus. Sou Umbanda.
Só isso. Sou Umbanda.
Sou a fuga para alguns, o remédio e a coragem para outros.
Sou o tambor que ecoa nos terreiros, trazendo o som das selvas e das senzalas.
Sou o cântico que chama ao convívio seres de outros planos.
Sou a senzala do Preto Velho, a oca do Bugre, a cerimônia do Pajé, a encruzilhada do Exu, o jardim da Ibejada, o nirvana do Indu e o céu dos Orixás.
Sou o café amargo e o cachimbo do Preto Velho, o charuto do Caboclo e do Exu; o cigarro da Pombo-Gira e o doce do Ibeje.
Sou gargalhada da Cigana, o requebro da Dama da Noite, a irreverência do Tiriri, a segurança da tronqueira, a defumação com folhas, o respaldo da Jurema...
Sou o sorriso e a meiguice da Vovó Joaquina, do Pai João, o remédio do Dr. Antonio a traquinada da Sempre viva e do Curruíra a sabedoria da Jacyara e do Embaré, o comando firme da Mestra Paulina e o amor d Oxum e Oya.
Sou o fluído que se desprende das mãos do médium levando a saúde e a paz.
Sou o isolamento dos orientais onde o mantra se mistura ao perfume suave do incenso. Sou o Templo dos sinceros e o celeiro das almas benditas.
Sou livre. Não tenho preconceitos. Sou determinada e forte.
Minhas forças? Elas estão no homem que sofre e que clama por piedade, por amor, por caridade.
Minhas forças estão nas entidades espirituais que me utilizam para seu crescimento.
Estão nos elementos. Na água, na terra, no fogo e no ar; na pemba, na tuia, na mandala do ponto riscado.
Estão finalmente na tua crença, na tua Fé, que é o elemento mais importante na
minha alquimia.
Minhas forças estão em ti, no teu interior, lá no fundo na última partícula da tua mente, onde te ligas ao Criador.
Quem sou? Sou a humildade, mas cresço quando combatida.
Sou a prece, a magia, o ensinamento milenar, sou cultura.
Sou o mistério, o segredo, sou o amor e a esperança. Sou a cura. Sou de ti.
Sou de Deus. Sou Umbanda.
Só isso. Sou Umbanda.
O preconceito com a Umbanda e Candomble
Todos
meus filhos de santo mais velhos sabem que gosto de polemizar, detesto
pessoas que tem preguiça de pensar, que gostam de comprar e engolir pacotes
prontos, serem guiadas como boi de manobra
e serem exploradas por pseudos “pais de santos” ou que se denominam
mestres com nomes pomposos, muitas vezes até impronunciáveis em sânscrito ou em
outra língua para impressionar os crédulos, tornando-se então escravos em uma
nova era. Não mais a escravidão com grilhões, mais a pior escraviando-os por sua fé pura e sem
raciocínio, todo tipo de escravidão é nojento, torpe,vamos usar nosso
raciocínio buscando novos ensinamentos, ponderando, muitas vezes até rompendo
com o antigo o tradicional, com hábitos de outra era nos colocando na realidade
dos dias de hoje.
O
Preconceito com a Umbanda e Candomblé
Quantas
vezes vcs viram em um questionário de emprego a questão sua religião??
A maioria
responde católico ou evangélico no maximo espírita. Quando diz que é espírita
deixa muito vaga a reposta: espírita ou
espiritualista? Porque?? Novamente pelo preconceito, bonito é ser espírita
kardecista, a elite do espiritismo com obras e obras publicadas, não
desmerecendo seus ensinamentos, seus mentores: Emmanuel, Andre Luiz e recentemente Chico Xavier, que são muito
bons, só pregam o bem e a reforma íntima.
Umbandista,
Candomblecista nunca. Porque?? Devido ao fato das elites católicas evangélicas
kardecista dizer que somos baixo espiritismo que estamos no degrau mais baixo
da escada de evolução espírita sempre fazendo o mal e matando galinhas nas
encruzilhadas da vida. Estão errados?? não não estão. é essa a imagem que foi
divulgada devido a escória dos pais de santo da umbanda e do candomblé, que
praticam tais atos visando apenas o
dinheiro sem se preocupar com a espiritualidade. Católicos? e os padres pedófilos? Evangélicos? e os
bispos Macedo da vida??? essa escória que pregam em beneficio próprio o nome de
Deus?
Falam mal
da nossa religião, mas esquecem da inquisição das guerras santas protagonizadas
pela igreja católica, da luta na Irlanda a pouco tempo atrás pelos católicos e
protestantes em nome de Deus. Mataram em
nome de Deus, estupraram em nome de Deus,seu santo nome foi conspurcado,
vilipendiado pelos falsos padres,evangélicos, e também pelos espíritas e
espiritualistas devido a isso eu pessoalmente uso o nome OLORUM o criador de
tudo, força primaria do universo.
Baixo
espiritismo? então quem bate tambor louvando os orixás,só faz o bem,trabalha para melhorar seu semelhante,
não discrimina, não enriquece pela fé, não usa a espiritualidade em proveito próprio, simplesmente se intitula
Umbandista e ou Candomblecista deve ser discriminado??
Eu digo e
bato no peito SOU UMBANDISTA E CANDOMBLECISTA GRAÇAS A DEUS
E o que é
ser Umbandista e Candomblecista?
È complexo
e simples essa resposta: A meu ver, ser Umbandista e Candomblecista é:
Amar Natureza, os rios, as matas, as
montanhas, amar o seu planeta.... amar e respeitar tudo que nele se encontra os
animais, as plantas, os minerais
Amar a seu
próximo, seu semelhante, seu irmão, o ser humano em fim com todo seu defeito.
Amar a
espiritualidade nossos guias amigos de outras jornadas, que estão conosco para
nos ajudarem a progredir nesta encarnação.
Respeitar
as diferenças, banir de nossa alma o
PRECONCEITO respeitando as diferenças os gostos e as opções de cada um, seja ela qual for.
Lembrar
sempre que cada ser vivo neste planeta tem um objetivo na senda de
evolução seja ele uma pulga ou um
elefante
Respeitar
os animais e os vegetais como seres viventes passiveis de sentir dor
Respeitar
as outras religiões sem polemizar, cada um tem o entendimento conforme seu grau
evolutivo
Gente, seguindo os itens acima estamos louvando os orixás;
orixas é amor assim... Orixas são forças primarias da natureza nada é imposto
nada é obrigado, até para quem é iniciado, raspado,adoxado e catulado é dado a
ele o direito de seguir ou não; sempre minha gente seu livre arbítrio é sagrado.
Saúde e Paz
Iré òo
Baba Pedro
de Ode
Algumas fotos de nossos trabalhos
Festa de Oxossi
Acará de Xangô
Erê Curruira
Trabalho da Vó Joaquina para uma pessoa enferma
Àguas de Oxum
Yiá Ominoju
Filhos de Oxossi e Logum
Acará de Xangô
Erê Curruira
Trabalho da Vó Joaquina para uma pessoa enferma
Àguas de Oxum
Yiá Ominoju
Filhos de Oxossi e Logum
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